3 - A verdade

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Voteiiiiiii, nem demorei, ontem foi corrido e não conseguir finalizar, mas agora está aqui, então aproveitem minha rapidez pq ela vai passar 😅.

Vão me dizendo o que estão achando, amo ler os comentários de vocês.

Boa leitura e um ótimo feriado a todos, aproveitem que pode ser que apareça bastante no feriado e final de semana. Beijinhos até o próximo.

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SEM REVISÃO

*Maraisa*

-O que foi? /ele me olhou assustado.

-Nada. /ele parecia me analisar.

-Eu mal toquei em você e você gemeu.

-Vai cuidar da sua vida Fernando, me deixa em paz. /me virei para sair e o homem tentou segurar meu braço novamente, mas dessa vez agarrou meu roupão, fazendo a lateral descer e expor meu ombro e meu braço direito.

Ele me olhou assustado, era visível a diferença de coloração dos hematomas, deixando claro que não havia sido apenas uma surra, foram várias e várias, e meu rosto era a única parte que Fabrício não machucava, não que ele não quisesse, mas para sua própria proteção.

Até cheguei a levar uns tapas, mas como era muito branca e meu rosto ficava muito machucado, ele tinha que me trancar no quarto para que ninguém me visse.

-Maraisa... /ele falou assustado.

Apenas levantei o roupão e tentei sair novamente, sendo impedida por ele mais uma vez.

-Para, pelo amor de Deus, para... /minha voz oscilou, eu estava com medo, Fabrício me culparia se Fernando soubesse o que acontecia aqui dentro dessa casa.

-Meu tio te bate, Maraisa? /perguntou o óbvio.

-PARA DE SE METER NA MINHA VIDA. /tentei sair e o homem me puxou, me segurando com força em seus braços, o que me fez gemer ainda mais pelo desconforto, estava toda machucada.

-É isso né, esse casamento tem muitas camadas, você não casou por interesse, por que você casou?

Olhei o local apreensiva, se Fabrício nos visse juntos eu com certeza apanharia muito, além do mais, ele voltaria a me proibir de ir visitar meus avós.

Comecei a me desesperar.

-Ele vai chegar... /tentei afastar o homem, mas seu corpo não afastava um mísero centímetro.

-Não é respeito não é mesmo? Você tem medo dele, é tão claro o desespero e pavor nos seus olhos. Conversa comigo, posso tentar te ajudar.

-PARA... /gritei. /-Ele é seu tio, vocês são todos iguais. /falei já chorando, não conseguindo conter o desespero que agora se instalava em mim.

Por que ele estava fazendo isso?
O que ele ganharia?
Só queria me livrar do seu tio, se Fernando soubesse pelo menos uma pequena parte de tudo, nunca me chamaria de interesseira.

-Não sou igual ele Maraisa, cheguei aqui pensando o pior de você, minha família sempre falou que meu tio tinha caído num golpe, que era um velho babão que você fazia o que bem intendia, mas não é isso que acontece, agora estando aqui dentro, acompanhando o dia a dia de vocês e é muito explícito que nada do que venho ouvindo esses dois anos é verdade.

-Se quer me ajudar se afasta de mim, ele não pode nos ver juntos, por favor... /novamente olhei ao redor.

Mas foi só o tempo de Fernando me soltar e Fabrício chegou.

MachucadaOnde histórias criam vida. Descubra agora