4 - Pobre garota

254 39 104
                                    

Volteiiiii, e rápido para esse feriado colado com o final de semana, delícia 😋. Então vamos de mais um capítulo e vamos desenrolar essa história.

Comentem e deem estrelinhas, fico por aqui lendo e se forem engajados apareço bastante nesse final de semana kkkk.

Boa leitura e um maravilhoso feriado, beijinhos até o próximo.

—————————————————

SEM REVISÃO

*Fernando*

Chegou terça e hoje teoricamente iria voltar para Araguaína, não via Maraisa desde sexta, quando meu tio saiu daqui a levando. Agora sei que ela está na casa dos avós, mas ficou tão clara a intenção dele, Fabrício só queria deixá-la longe de mim. Ele veio aqui poucas vezes pegar roupa e dormiu apenas uma das noites em casa, claramente ele não gostava de deixar a menina por muito tempo longe, ele tinha medo do que ela pudesse falar ou fazer.

Além do mais, ele tinha uma necessidade absurda dela.

Pobre garota.

Pela manhã reservei um quarto de hotel, ficaria mais tempo que o planejado em Goiânia, se era uma boa ideia não sei, mas não conseguia tirar Maraisa da cabeça, além do mais, não conseguiria ir embora e deixá-la aqui entregue a ele.

Tinha alguma coisa com isso? Não e Sim, era o único que poderia ajudá-la, ou ela seria simplesmente engolida pela obsessão, poder e dinheiro de Fabrício Marques.

Luzia estava com medo, mas resolveu me ajudar. Assim que deu a hora de sair me despedir de todos, inclusive de Fabrício e agradeci pela hospedagem, poucos minutos depois que sair Luzia me avisou que Maraisa havia retornado, que estava bem e esses dias com os avós a fizeram bem, a menina estava mais alegre e mais corada.

Nem sei porque, mas me sentir feliz e com o coração aquecido. No mesmo dia rondei o antigo bairro onde Maraisa morava, conheci algumas pessoas e todos tinham a menina como uma garota forte, boa e muito amorosa com os avós.

Cada coisa que escutava me dava mais certeza que ela era a maior vítima de toda essa história.

*Maraisa*

Votei da casa dos meus avós me sentindo bem, os dias que passei com eles, na nossa casa e revivendo nossa vida era tudo que precisava para voltar a ter força para aturar tudo isso.

Subir para o quarto ainda anestesiada, sentia meu coração leve e feliz, como a muito não sentia. Me joguei na cama com um sorriso idiota, que logo sumiu quando Fabrício entrou no quarto.

-Oi meu amor, graças a Deus de volta a nossa casa, aqui fica muito vagiu sem você. /apenas revirei os olhos, o homem passou esses dias todos colado em mim.

-Não revirei os olhos para mim. /falou com um tom duro, sabia que ele odiava.

-Me desculpe. /ele deu um sorriso discreto e sentou-se me puxando para seus braços.

-Queria conversar com você. /aquelas palavras sempre me deixavam nervosa.

-Aconteceu alguma coisa? /ele se afastou, ficando levemente inclinado no braço direito para ficar de frente para mim e poder observar meu rosto.

-Não, é mais algo que estava pensando. Já estamos casados a dois anos, somos apenas nós dois... /meu coração começou a bater freneticamente.

-Fabrício...

-Quero aumentar nossa família... /meu coração parou por alguns segundos, enquanto aquelas palavras parecia se repetir em minha cabeça. /-Quero ter filhos com você.

MachucadaOnde histórias criam vida. Descubra agora