8 - Vem comigo

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Volteiiiii, e não demorei, não foi todo do, mas tô me empenhando. Estou amando lê os comentários, obrigadinha por me incentivarem. Deem muitas estrelinhas e continuem comentando, e eu continuo me esforçando para postar o mais rápido possível.

Boa leitura e um excelente final de semana, beijinhos, até o próximo.
❤️😘

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SEM REVISÃO

*Maraisa*

Entrei no quarto me sentir horrível, ele estava aqui por culpa minha, meu avô já estava tão debilitado, ele nunca deveria ter ouvido tudo aquilo de Fabrício.

Observei o homem que parecia ter um sono inquieto, os médicos me avisaram que era pelos remédios, ele havia sido dopado, precisava ficar calmo, descansar o coração, em hipótese alguma ter fortes emoções.

Minha avó entrou para vê-ló, chorou conversando com ele assim, adormecido e depois a convencemos ir para casa, ela rebateu muito, mas acabou cedendo, pois sabia que me deixaria pior se ficasse aqui, tão desconfortável.

Fernando mandou seus homens a levarem e se negou a sair do meu lado, me dando total força e apoio. Fiquei aqui enquanto ele foi pegar algo para comemos, mesmo dizendo que estava sem fome, ele não aceitou e disse que só ficaria em paz se eu comesse algo, então acabei cedendo.

Quando ele voltou comemos em silencia, minha cabeça estava tão cheia que não conseguir conversar sobre nada, mesmo que tivesse vontade de dialogar com ele, até mesmo desabafar com ele, mas não conseguia.

Foram longos anos sendo calada que ainda me sentia presa para falar sobre mim, sobre meus sentimentos e sobre o qualquer coisa relacionada as minhas angústias, eu as guardava e aos poucos iam me sufocando.

-Tudo bem? /ouvir sua voz grave, estávamos no sofá que havia no pequeno apartamento, praticamente estava em cima de Fernando, que com jeitinho me convenceu a me deitar em seus braços para tentar descansar um pouco.

-Preocupada. /falei.

-Com seu avô? /me questionou.

Apenas me mexi me agasalhando mais em seus braços, nem lembrava quando foi a última vez que me sentir assim, tão confortável e segura com alguém.

-Me desculpa. /pedi.

-Pelo quer? /ele fazia um cafuné gostoso em mim.

-Estou abusando muito de você... /novamente me remexi. /-Me sinto segura nos seus braços. /admiti.

-Eu também me sinto bem com você em meus braços, Mara. Sinto uma felicidade que não sei explicar, me sinto tranquilo, feliz, leve. /senti-lo beijar minha cabeça. /-Tente descansar, quando acordar continuarei aqui.

-Promete? /minha voz agora saia, estava realmente esgotada.

-Prometo. /e com sua última palavra e seus carinhos adormeci em seus braços.

...

Acordei sentindo meu corpo relaxado, o sol brilhava por trás da persiana do apartamento e apesar de estar no hospital, estava tão confortável. Me agasalhei sentindo meus corpo quentinho, mas ao sentir a pele macia embaixo de mim, lembrei que havia adormecido nos braços de Fernando.

Virei meu rosto encontrando o seu totalmente relaxado, seus olhos estavam fechados, sua expressão era serena e a respiração leve. Seus braços estavam entrelaçados em mim, me segurando contra se me mantendo protegida.

Meus olhos foram até seus lábios, rosados e inchados, tão bem marcado, me chamavam atenção. Por um momento me perdi no tempo, admirando o homem que virou minha vida de cabeça para baixo e estava começando a virar minha cabeça e meu coração.

MachucadaOnde histórias criam vida. Descubra agora