Capítulo 4

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Elisabeth Cooper

Passa algumas horas, e decido mudar de idéia sobre esse cassino, e é claro que não estava com preenchimento bom, sentia que algo de ruim ia acontecer, mas não sabia oque, exatamente. Mas tento ignorar esses pensamentos, me arrumando para essa noite que Martina insistiu muito para que eu fosse.

E visto um vestido preto, ficando justo no meu corpo, mostrando minhas belas curvas.

- Já está pronta? - Martina me interrompe dos meus pensamentos, entrando no quarto. E me analiso no espelho, depois da maquiagem que fiz, e arrumo meus cabelos com as mãos.

-Estou sim. - Solto um suspiro, de nervoso.

- Então, bora, que já estamos atrasadas. - Ela disse, me fazendo sorrir. A gente sempre se atrasa, é nosso típico.

- Você está linda, Martina Soares. - Falo, analisando sua roupa, que era um vestido vermelho deslumbrante.

- Obrigada, amor. Você também está perfeita, como sempre. - Ela sorri pra mim, que faço o mesmo, e saímos, em direção ao carro no estacionamento, e logo entramos para ir ao cassino.

Chegamos nesse cassino, de pessoas poderosas, e muito ricas. E já avisto várias mulheres com drinks na mão, super arrumadas, e homens de ternos. E quando entramos, vejo alguns jogando cassino de jogos de dinheiro, e sinuca, e entre outros. E não podia faltar as Polly Dance, que deviam ser prostitutas.

- Quem te indicou esse cassino? - Pergunto, analisando o lugar, surpresa.

- Um amigo, que inclusive vou te apresentar. - Ela sorri pra mim, e logo avistamos o homem de olhos claros, e alto, que devia ser seu amigo. E chegamos perto do mesmo, e ela logo o cumprimenta, beijando sua bochecha.

- Oi Jhonatan. Quando tempo, é um prazer te ver de novo, essa é Elisabeth, minha melhor amiga. - Ela fala, de um jeito educado, me apresentando para seu amigo. E sorrio pra ele, que me cumprimenta.

- Saudações, Elisabeth. Ele disse, após beijar minha mão. - Um drink para comemorar? - Ele pergunta, olhando para mim que sorrio.

- E você Elisabeth, está deslumbrante nesse vestido.

- Obrigada, Jhonatan. - Agradeço seu elogio, olhando para ele, que me olhava na mesma sintonia.

- Ela realmente é linda. - Martina, sorri pra mim, ao perceber que seu amigo tinha se interessado, um pouco.

- Garçom, por favor, trás duas tequila para elas. - Ele disse, batendo a varinha na taça que bebia, chamando atenção do garçom, que assente. E sorrio para ele, que não parava de me encarar.

- Então, querida Elisabeth. Faz tempo que mora aqui, em Nova York? - Ele pergunta, querendo saber mais sobre mim.

- É sim, quer dizer, é uma longa história. - Falo, me recordando do susto que passei, e de que não vou voltar para aquele lugar estranho de novo.

- Temos todo tempo do mundo, para te ouvir. - Ele sorri, gentil para mim. E olho para Martina, que esperava ansiosa, que eu contasse.

E quando estou para dizer algo, o garçom aparece, cortando minha fala.

- Aqui, a bebida que pediu, senhor. - O garçom diz para o Jhonatan, que assente, se retirando.

- Podem beber, se sintam a vontade. - Ele disse, ainda me olhando, me deixando mais nervosa. E viro meu olhar para as pessoas ricas, e bem vestidas, para evitar seu olhar estranho.

E logo engulo nos queixo em uma fração de segundos, a bebida que se encontrava na taça, não deixando uma gota. E faço careta pelo gosto amargo, que sinto queimar no meu peito.

- Oque foi isso, amiga? - Martina ri, vendo que eu exagerei um pouco, mas sinto uma forte dor de cabeça, eu só bebi tequila uma vez na vida, e que eu me lembre não tinha esse gosto estranho. E olho para Jhonatan que bebia sorrindo para mim, e sinto minha vista péssima, e começo a ver tudo rodando. Droga, mas oque está havendo comigo.

-Amiga, está tudo bem? - Martina, se intromete, percebendo meu estado estranho. E olho para Jhonatan, me sentindo extremamente, tonta.

- Eu estou ótima. E se me dão licença, eu vou ao banheiro. - Minto, para eles que se olham, franzindo a testa, confusos.

E ando pelo corredor escuro, cambaleando me segurando nas paredes, e entro em um banheiro qualquer, não sabendo se era no feminino, ou no masculino, mas também não me importava, eu estava tonta e precisava respirar um ar fresco, e ter um pouco de privacidade.

E me escoro na pia do banheiro, passando a mão nos meus cabelos, ao estar muito tonta. E lavo meu rosto me olhando no espelho, e vendo meu estado feio, pela maquiagem que borrou. Martina não pode me ver assim, eu preciso sair daqui o mais pressa possível, droga, por quê isso tinha que acontecer comigo. Mas tento ignorar esses pensamentos.

E ando pelo corredor vazio, e escuro me segurando nas coisas, mas sinto a respiração de alguém atrás de mim.

-Droga, quem está aí, hein?- pergunto atordoada, e confusa. -Martina, é você? -Insisto, parecia que eu ia desmaiar a qualquer momento, por conta daquela bebida.

-Shii quietinha, amor, nada de gritar. -Escuto a voz de um homem ecoar nos meus ouvidos atrás de mim, e arregalo meus olhos já em desespero, e tento gritar alto, mas não consigo por ele tampar minha boca, e minha respiração, e desmaio, não conseguindo ver, mais nada.


Capitulo pequeno
espero que
gostem...

Não deixem de dar sua estrelinha
amores, assim saberei se vocês estão gostando. 😉

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