os joelhos ardiam e as lágrimas não paravam de cair, Deus não ouvia pecadores disfarçados, e por isso o padre decidiu rezar para outro ser aquela noite.
─── eva, I loved you (cry, cry) I listened to your records (dance, dance) and I found myself in each one (run away from me) why did you stop me? (lonely, lonely) oh, eva I loved...
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Agnimukha Malhotra Oberoi, é um demônio que não tem realmente um objetivo e muito menos quer ficar saindo por aí corrompendo humanos comuns ou causando desastres pelas ruas, apenas gostando da ideia de ser como uma pedra no sapato para quem ganhasse sua atenção.
Já nascido do inferno, Agnimukha é um IMP que nasceu sem muitos objetivos em mente, tanto que se perguntava o por quê diabos Satan perdeu tanto tempo assim o projetando e o fazer vir ao mundo quase como se esperasse uma esperança de um anjo, bastante irônico, não?
Por viver a bastante tempo, Agnimukha não se lembra boa parte de sua vida, como ela iniciou ou como algum dia, quem sabe, ela termine. Não sabe nem mesmo se esse é seu verdadeiro nome e sobrenome ou só mais um das várias identidades que já teve durante todos esses anos de existência.
Vive antes mesmo de existir a terra, os seres vivos e a civilização atual. Honestamente, a ideia de conviver com novos serzinhos ignorantes e com consciência própria o deixava curioso, no começo realmente sendo divertido, principalmente quando as coisas começaram a tomar jeito. Agora no mundo normal do jeito que estava e não tão interessado assim em sair destruindo as coisas, era fácil ficar entediado.
Como um demônio sem forma física exata, Agnimukha conseguia viver várias vidas ao mesmo tempo, seja tomando forma de uma pequena abelhinha para descobrir como elas produziam mel e depois presenciar a maior revolução comunista com insetos, ou apenas ser um gatinho preguiçoso que foi adotado por uma senhora simpática.
Entretanto, algo que sempre chamou atenção, inevitavelmente era as igrejas. Não de um jeito puro, claro, mas malicioso e curioso sobre oque tanto pregavam para o senhor salvador e por quê seus demônios também não poderiam receber tantas orações, cartas e presentes em seus nomes.
Agnimukha leu, pesquisou e rodou bibliotecas atrás de livros em quesitos religiosos, até mesmo achando graça de vários, seja pela forma como viam os demônios ou a figura do Todo-Poderoso, como se os demônios quisessem mesmo o destruir. Será que algum dia eles iriam descobrir a verdade ainda vivos? Esperava que não!
Com uma nova aparência humana, Agnimukha se convenceu a começar a frequentar igrejas, quase sendo queimado várias vezes toda vez que pisava lá. Era entediante e até mesmo estressante, ver como aqueles humanos eram tão escandalosos por algo que poderia ser simples.
Não entendia nada daquilo, e muito menos a fascinação por algo que simples podia não existir aos olhos deles. Mas em ver um padre que continha nada mais do que um pecado bem guardado dentro de seu peito, foi o suficiente para o chamar atenção.
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