flor de papoula

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﹙wth Bin-baragi


























































⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀─── age is only a number, yeah 気にすんな
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀あいつと違う道だけ進むんだ
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀what is your problem?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀i ain't got time for the chitter-chat, yeah
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀悪魔の声は破滅もたらすだけさ (yeah)

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━━━━━━━━━━━━━━━O mesmo pesadelo se repete toda noite a nível de se perguntar se algum dia isso iria mudar de alguma forma ou seria condenado a isso eternamente

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O mesmo pesadelo se repete toda noite a nível de se perguntar se algum dia isso iria mudar de alguma forma ou seria condenado a isso eternamente. Em nome de demônio, as vezes a eternidade é viver em posse do inferno junto do cuidado daqueles que tinha instinto de proteção, por isso que vender sua alma, status ou a liberdade que nunca teve não soava tão ruim quando significava ter a liberdade destes. Exceto que, se achando um ceifador, se achava no direto de tirar a vida de um, que por mais que achasse a morte ser muito generosa para o que realmente merecia, era melhor do que o deixar impune em amordaçar e causar tanto sofrimento em gente inocente.






























Vapula Kanekoa é um homem que nunca teve grandes expectativas em sua vida, apenas acreditando que talvez o mundo tenha lhe falhado tanto que as vezes só poderia ser assim de alguma forma.

Nasceu de uma mulher escrava, embora não tenha nenhuma lembrança de sua mãe, sendo tirado dela muito cedo. Seu pai era um homem cruel, que para ele era muito fácil destruir a vida de todos em sua volta, seja a forma como tirava a fio a fantasia de várias mulheres e suas crianças.

Um homem rodeado de escravas que podia fazer o que bem entender com elas ou pedir para elas fazerem tudo para o satisfazer, era meio óbvio como tipo de coisa rolava solto e as crianças eram apenas colocadas para longe. Com Vapula não foi diferente, por ser um bastardo era fácil só ser colocado longe, nem mesmo podendo ficar aos cuidados de sua mãe, não podendo saber se ela sentiu pavor por ter sua criança sendo deixada longe ou se ela sentiu um certo alívio por sua criança não ter que ser posta em uma situação tão precária e onde não teria tais cuidados.

Inicialmente, Vapula cresceu em uma casa distante, onde também haviam várias outras crianças filhos de frutos fora do casamento, aparentemente ele não foi o primeiro e com certeza não seria o última. Tais crianças todas as suas irmãs, todas filhos de fora do casamento, a maioria filhos de escravas.

O cuidado não era bem dos melhores, não quando como bastardos não tinham direito algum, até mesmo considerados órfãos, afastados de pai e mãe não tinha quem crer. Com tantas crianças tudo era apertado, difícil e sempre faltava.

Algumas crianças tão bonitas que não demoravam para serem vendidas a preço de pão a qualquer interesse mínimo, crianças sem documento e família podiam correr livremente a qualquer canto, não havia denuncia ou preocupação a pobres seres que poderiam ser postos em qualquer ambiente que seria moralmente aceito.

Vapula também não demorou a ser notado, uma criança de pele brevemente bronzeada, cabelos escuros e olhos claros, claro que chamaria atenção. Entretanto, o menino era arduoso, ou na boca dos adultos: atrevido, teimoso, desobediente; A agressividade era algo que teve que aprender desde novo se quisesse se manter forte e longe dos homens e até mulheres repugnantes.

Não se importa se isso resultava em punições, seja coisas objetos ou até comida quente em sua boca ou o baterem com um graveto nas canelas, se isso significava ficar longe e ainda poder garantir a segurança de seus irmãos como podia, Vapula não se importava em ter de carregar toda essa dificuldade em suas costas.

Odiava os adultos, a polícia, responsáveis... não era tão difícil assim verem a clara estranheza que aquela casa tinha, uma casa no meio do nada com poucos adultos e várias crianças e não estranharem o que estava acontecendo, ou até mesmo aquele grande casarão que seu pai morava. Não havia uma denúncia, um olho estranho, uma revolta.

Vapula começou a acreditar que talvez fosse assim mesmo, que eles foram e permaneceriam ignorados pelo mundo.

Apesar de aparecer pelo menos quatro ou cinco crianças por ano, com o tempo a casa foi ficando vazia, pelo motivo da qual realmente não gostava de pensar muito sobre, além dos que cresciam e consequentemente eram expulsos por já terem maior idade ou estarem quase lá. Apenas alguns não eram convidados a se retirar, como Vapula.

Não sabia dizer se ficava bravo por não poder se livrar daquele lugar de uma vez por todas ou de certa forma aliviado, ainda podendo ficar de olho em seus irmãos e os proteger como podia, além de que viver na rua solto e sem ter para onde ir, sem ideia de como o mundo funcionava fora daquela casa, era mais fácil acabar morto por aí.

Isso até um dia que sua rebeldia não fora o bastante de evitar de ser levado por uma mulher e forte, que de início até mesmo pensou ser um homem, mas não demorou para perceber não ser. Com sua guarda levantada, não hesitava em manter sua distância e preparado para qualquer sinal suspeito, mas o que recebeu não era exatamente o que pensava ser.

No fim, tal mulher na verdade era uma policial e resgatou Vapula não apenas para ter uma testemunha sobre o que estava investigando como também uma pista, algo que o pegou totalmente desprevenido.

Apesar de ainda muito desconfiado, não hesitou um segundo sequer em ajudar a mulher, podendo contar nos dedos sua tamanha ansiedade de resgatar seus irmãos e acabar com aquele homem que diziam ser seu pai.

Apesar de ainda muito desconfiado, não hesitou um segundo sequer em ajudar a mulher, podendo contar nos dedos sua tamanha ansiedade de resgatar seus irmãos e acabar com aquele homem que diziam ser seu pai

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── Você vai me ajudar ou ser ignorante como eles?

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