apunhalada por mil e uma espadas

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[ wth: queriys
ideia de plot: sacrifício e a salvação, loop, reencarnação
dark romance talvez? ]












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numa eterna dor de lâminas perfurando sua pele, a maldição caiu sobre a aldeia que aquela pobre menina lançou. tão nova e o desejo eterno de felicidade e descanso, ou todos seriam apunhalados com ela.




































─── Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade vive sempre a repetir:
Joga pedra na Geni! Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar! Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!

─── Ela é um poço de bondadeE é por isso que a cidade vive sempre a repetir:Joga pedra na Geni! Joga pedra na Geni!Ela é feita pra apanhar! Ela é boa de cuspir!Ela dá pra qualquer um!Maldita Geni!

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Numa aldeia distante, localizada logo acima do rio mais rico já encontrado, encontrava-se livros mitológicos sobre a lenda antiga de Geni.

Na mesma aldeia, anos atrás um homem cruel tornou os céus vermelhos, divagando sobre explosões na pobre aldeia e como nenhum sairia vivo. Em suas horas contadas, o povo se ajoelhou e rezou para qualquer Deus que pudesse os salvar, poupar a vida das pobres crianças e mulheres até mesmo grávidas, dos homens já velhos e as obras tão duramente trabalhadas.

Entretanto, o fogo cessou, e a imagem de uma bela e formosa dama apareceu diante as fumaças, os olhos vermelhos inchados devido ao choro e desespero anteriormente, o olhar do comodante caindo sobre ela, encantado e achando a principal e única razão de não destruir tudo a sua frente.

"Vim atrás de você," o homem cruel soou, para todos ouvirem, se ajoelhando da pobre menina e estendendo a mão. "Fique comigo está noite e nada aqui acontecerá".

A aldeia ajoelhando-se aos pés que Geni rezaram pela menina, exclamando sem parar para ir com ele e os salvarem, que ela perdoasse os pecados de um povoamento inteiro, e sendo agarrada pelo pulso, a pobre loira foi usada como salvação para a aldeia, a noite toda, sem pausas.

Na manhã seguinte, acordando sozinha naquela grande cama para seu corpo desnutrido, Geni suspirou aliviada por ter conseguido e acima de tudo ter salvado todos e a si mesma no processo. Se permitindo sorrir, ela abriu a porta de casa e foi recebida ao ódio de uma nação inteira.

"Ele veio por Geni", "maldita Geni", "Geni é uma bruxa e nos amaldiçoou", "esse era seu plano, Geni?"

O ódio de uma nação inteira em espadas, fincadas todas no corpo magricelo e banhando a pele tão branca como um coelho de vermelho. Mil e uma espadas foram fincadas no corpo da jovem vista como uma maldição, oque antes era uma benção e rezavam aos seus pés, agora traiam sua salvadora a pena de mil e uma espadas.

Em seu último suspiro, Geni resolveu se tornar aquela maldição e bruxa que tanto disseram ser, jogando uma maldição sobre o céu vermelho daquela aldeia, jurando voltar por cada espada enfiada em seu corpo, e enquanto não tivesse um final próspero, toda aquela aldeia morreria a mil e uma espadas.






















─── Mas de fato, logo ela
Tão coitada e tão singela, cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso, tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro

Geni Maurer é apenas uma jovem de 19 anos que busca ter uma vida de paz e de preferência solitária em sua pequena casa de madeira bem ao topo de uma colina em uma pequena aldeia nada nobre

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Geni Maurer é apenas uma jovem de 19 anos que busca ter uma vida de paz e de preferência solitária em sua pequena casa de madeira bem ao topo de uma colina em uma pequena aldeia nada nobre.

Perdeu sua mãe muito cedo, ainda quando menina e nunca soube o paradeiro de seu pai, ainda que tivesse o bastante para sobreviver sozinha, numa aldeia tão egoísta onde todos brigavam por migalhas de pão, nunca que iriam ajudar uma pobre menina órfã.

Entretanto, algo que chamava atenção, era como Geni tinha uma beleza única e era muito gentil, como o decreto final para ser tão odiada naquela aldeia, sendo mal vista como uma prostituta barata ou uma interesseira, os olhos dos homens sempre para si enquanto outros a desprezavam por boatos que não eram verdade.

Boatos sobre seu nome e sua história e como ela poderia ser a próxima maldição, alguns até julgando que ela mesma tinha matado sua própria mãe e seu nascimento levou seu pai embora por saber o mal que tinha colocado ao mundo. Não conseguia entender o por quê de ser tão odiada e desprezada por tantos.

Com calos nos dedos, cansada de carregar baldes de água do poço para cima e para baixo, Geni notou o céu escuro, um zepelim tampando o Sol e a vista de todos ali. Num suspiro ofegante, sentia sua pele doer de forma estranha, fincado em uma memória muscular de mil e uma espadas.

 Num suspiro ofegante, sentia sua pele doer de forma estranha, fincado em uma memória muscular de mil e uma espadas

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"Não tem como me salvar, o céu já está vermelho"

𝖱𝖴𝖡𝖨𝖠Onde histórias criam vida. Descubra agora