a beleza mórbida do pavão

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[ wth: queriys ]















































diante tantos remédios e a confusão em seus olhos, o lobo branco não era difícil de despistar, diferente do pavão chamativo e enlouquecido. em uma xícara de chá ou outra, discutiam sobre os lobos e como um coelho numa cartola seria fácil de destruir tudo.















































⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀─── the sun also rises on those who fail the call
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀my life, it comprises of losses and wins and fails and falls
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀I can do it if you really, really like that
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀I know what you really want, b-baby
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀I can do it if you think you like that

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Emnora Ochoa Wynx é uma jovem policial com duas facetas, policial detetive e também uma criminosa infiltrada na polícia.

Por mais que desde nova tivesse o desejo de ser policial, principalmente depois do desaparecimento de seu pai, não poderia negar que estando ligada com a máfia e facções, era muito mais fácil de ter informações sem chances de ser algo falso, algo que a polícia fazia tanto que chegava a ser desgastante.

Então, ainda desde nova tentando descobrir o paradeiro de seu pai, não era surpresa que ela tivesse apelado para esse lado sombrio da justiça. Jurando sua lealdade em um de seus dentes e a visão de seu olho direito.

No fim era algo bom, mesmo indo contra tudo aquilo que acreditou desde o sumiço de seu pai, no fim parecia mais próxima de saber onde estaria seu possível paradeiro e lidar da forma correta com aqueles que poderiam ser facilmente descartados, além da facilidade de conseguir remédios. Não que fosse uma viciada, odiava a ideia de possuir drogas, só era viciada em alguns remédios para dormir e deixar sua cabeça mais tranquila, devido alguns problemas de infância.

Emnora não tem grandes memórias de sua infância, tudo parece um borrão estranho, quase como um sonho onde se acorda e lembra apenas de momentos muito específicos e ainda se mantinham borrados de forma estranha. Tinha memórias normais, de tocar piano com seu pai, passearem juntos em um parque, de estar iniciando sua adolescência, uma briga e a notícia se espalhando do desaparecimento de seu pai.

Acontece que, na verdade, Emnora lidou com um assassinato em sua adolescência, quando em uma briga sua mãe se irritou e quebrou uma garrafa em sua cabeça, cortando e deixando a ferida exposta. Com medo do que poderia acontecer, chamou sua filha e juntas se livraram do corpo do pai, sem deixar rastros para trás.

Óbvio que o choque tomou conta de Emnora, e nem teve tempo de usufruir desse sentimento por muito tempo, sua mãe fazendo questão de a dar remédios para a dopar e fazer esquecer das coisas, incluindo a levando em terapias para parecer mais real como tudo que ela pensava que aconteceu não passou de um sonho e que na verdade seu pai tinha sumido.

Com o tempo, achou que estava louca e de fato tinha acontecido apenas um desaparecimento, sua mãe aparecendo em jornais chorando e dizendo como podiam pegar um homem que só queria estar em casa com sua esposa e filha, os remédios e as sessões de terapia bagunçaram sua cabeça de um jeito que não se lembra de absolutamente nada e que agora pensa que foi apenas um desaparecimento estranho.

Psicólogos dizem que uma criança após passar por uma experiência traumática, que pode gerar grande choque e confusão em seu cérebro, pode ser facilmente esquecido e enterrado no fundo de sua memória, como um meio de proteção para seu psicológico. Entretanto, não importa o quão fundo aquela memória esteja, ainda haverá consequências em sua personalidade, atitudes e pode reviver esse trauma em situações muito específicas.

Em sua consequência, Emnora passou a demonstrar sinais de dupla personalidade e até mesmo sinais de esquizofrenia, quase como uma alter ego da verdadeira Emnora como policial e uma agente secreta da facção.

Sua dualidade ia perfeitamente em conta do que já estava vivenciando agora, indo de uma mulher politicamente correta e divertida aos olhos de seus parceiros para alguém cínica e curiosamente elegante. Ainda que não fosse tão em perfeita consistência, cometendo alguns erros vez ou outra e isso nunca passava batido, por mais estranho que pudesse ser.

Era estressante, confuso e mórbido pensar e de tratar, sem tempo para isso, aprendeu a conviver com tamanha dor de cabeça que era a confusão de suas memórias que achava serem inexistentes e frutos de sua imaginação, sua dualidade e acima de tudo, a aparente loucura que crescia dentro de sua cabeça já tão confusa e afetada.

Entretanto, não esperava que no fim iria se interessar tanto por Sigyn, cabeça da facção que estava envolvida e infiltrada. Uma mulher bonita e que inevitavelmente trazia muitos problemas para seu lado junto de seu cachorrinho favorito que parecia muito mais um coelho branco. Como um belo pavão, Emnora sabia muito bem como usar o charme para o que queria.

"Oficial Roosevelt esteve dando trabalhos por aqui? Hah, achei que seu cachorrinho favorito tivesse dado um jeito nisso

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"Oficial Roosevelt esteve dando trabalhos por aqui? Hah, achei que seu cachorrinho favorito tivesse dado um jeito nisso."

𝖱𝖴𝖡𝖨𝖠Onde histórias criam vida. Descubra agora