Em um mundo assombrado por criaturas monstruosas, Jung Sun-Hee, uma garota determinada e reclusa, vê-se enclausurada em seu prédio durante a propagação de uma nova doença, - uma maldição, como ela gosta de chamar - que assola todos ao seu redor. Qua...
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HYUN SOO PERMANECIA DESACORDADO, entre duas garotas que agora lhe faziam companhia. Ji Soo, também incomodada anteriormente pela presença inquietante da estranha mulher, chamara sua atenção no andar acima enquanto dedilhava seu baixo.
Agora, depois de ser guiada por Sang Wook até o quarto de Hyun Soo, ela segurava firmemente um bastão que se tornara seu inseparável companheiro.
- Então, era você a responsável por todo aquele barulho? - a Jung quebrou o silêncio que se estabelecera desde que elas se apresentaram. - Você é a razão das minhas noites sem conseguir estudar.
- Foi mal - Ji Soo respondeu simplesmente.
- Tudo bem. Você afastou aquela mulher do nosso andar, então acho que eu deveria agradecer - Sun Hee deu de ombros, tentando suavizar a tensão.
Enquanto isso, Hyun Soo começou a murmurar e se remexer, atraindo a atenção das duas. Sun Hee estendeu a mão para sentir sua testa, verificando a temperatura.
- Ele está muito gelado. - Comentou ela, franzindo a testa em estranheza.
Um ruído vindo do lado de fora desviou a atenção delas e Ji Soo se levantou do chão, pronta para investigar.
- Aonde você vai? - perguntou Sun Hee, expressando preocupação.
- Vou dar uma olhada, volto logo. Fica de olho nele. E pegue isso, - Ji Soo entregou-lhe uma faca afiada. - caso precise.
Sun Hee agradeceu com um aceno e observou enquanto Ji Soo deixava o quarto, pronta para enfrentar o desconhecido.
Gentilmente, Sun Hee cobriu Hyun Soo com uma manta e arrumou um travesseiro para que ele ficasse mais confortável. Ela abriu o celular e começou a vagar pelas notícias, até se deparar com um blog que chamou sua atenção.
"Eles reclamavam de sangramentos nasais e alucinações auditivas. A causa não pode ser determinada. [...] Se tem os sintomas, mate-se antes que seja tarde demais, porque se ficar vivo irá machucar os outros. Mas se você decidir ficar vivo até o fim, tem uma coisa que você deve saber. Isso é..."
A internet parou de funcionar antes de terminar sua leitura. O pânico que estava começando a se dissipar voltou a se intensificar.
Em seguida, dirigiu-se ao banheiro, olhou-se no espelho e, sentindo a necessidade de clarear sua mente, abriu a torneira e deixou que a água fresca escorresse sobre seu rosto, soltando um suspiro tenso em seguida.
- Isso não é apenas um pesadelo - sussurrou para si mesma, sentindo a inquietante realidade da situação.
De repente, uma sensação de calor começou a percorrer sua narina. Sun Hee franziu o cenho ao sentir o líquido quente escorrendo, inicialmente em gotas, logo se transformando em um fluxo incontrolável de sangue. Por mais que tentasse conter, parecia que cada limpeza resultava em mais sangue vertendo. Suas mãos tremiam incontrolavelmente, o desespero se instalava à medida que o sangue não mostrava sinais de cessar. Uma sensação de pânico tomou conta dela, enquanto se perguntava: aquilo realmente estava acontecendo com ela?
