2.9 - Escuridão

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NO INSTANTE EM QUE ADENTRARAM o hospital, a urgência tomou conta do grupo. Infelizmente não conseguiram encontrar cilindros de oxigênio cheios no local, então não restava mais nada a fazer. A mulher estava intoxicada pela fumaça. Após cuidar dela como pode, Sun Hee a deixou sozinha em um dos quartos, ainda inconsciente sobre uma maca.

Mesmo imersos naquele mundo há um tempo considerável, a visão de um hospital desabitado era estranhamente perturbadora. Não havia enfermeiros agitados, médicos em movimento frenético ou pacientes lamentando a espera. O silêncio que pairava contrastava com a atmosfera comum de um hospital, ainda impregnado pelo típico aroma antisséptico.

Do lado de fora da sala onde Yi Kyeong descansava, Sun Hee se encontrava em companhia de Eun Yoo e Hyun Soo.

A Jung estava imersa em sua tarefa de cuidar do ferimento no pescoço de Eun Yoo, dedicando-se com concentração. Cada movimento, meticuloso e determinado, visava garantir que a ferida fosse tratada com o máximo de cuidado. Ao concluir, aplicou o curativo com uma delicadeza que refletia o carinho que tinha por ela.

— Prontinho — murmurou Sun Hee suavemente, enquanto deixava a maleta de curativos sobre uma das cadeiras e se acomodava em outra, ao lado de Hyun Soo.

— Está se sentindo melhor? — perguntou Hyun Soo a Eun Yoo, que apenas abaixou a cabeça. — nós fizemos o suficiente.

— Vocês estão bem com isso? — questionou Eun Yoo, seus olhos fitando um ponto indefinido do piso. — deixar ela morrer assim é realmente a coisa certa?

— Pensando agora com mais calma, acho que ela queria isso — afirmou Hyun Soo.

— O que? — Eun Yoo o encarou.

— O fogo consumiu todo o nosso barco, — esclareceu Sun Hee. — E ela escolheu permanecer lá.

— Por que? — questionou Eun Yoo, a voz meio trêmula. — por que ela faria isso?

— Eu tenho uma pergunta — iniciou Hyun Soo.

Sun Hee já sabia do que se tratava, ela estava evitando a todo custo perguntar, porque estava com medo da resposta.

— Como estão os outros? — perguntou ele, direcionando o olhar para Eun Yoo, enquanto Sun Hee segurava a respiração, antecipando temerosamente a resposta.

— A Hye in e a Su Yeong morreram. E a Ji Soo também, — Eun Yoo contou, fazendo o coração da dupla doer. — todas elas morreram.

Uma onda de tristeza e desamparo inundou o ambiente, impondo um peso insuportável sobre aqueles que restaram, testemunhando o amargo custo da sobrevivência em meio à tormenta de perdas e desolação.

— Agora eu tenho uma pergunta, — Eun Yoo retirou um papel amassado do bolso e depositou-o no colo de Hyun Soo. Os olhos dele desceram sobre a caligrafia inconfundível de Eun Hyuk. — ele deve ter tido os sintomas. Você não foi o último que viu ele naquele dia? Como ele estava?

Maldição e Monstros // Sweet Home Onde histórias criam vida. Descubra agora