1.3 - Quarentena

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APÓS LIVRAREM-SE DO MONSTRO, todos estavam reunidos para uma refeição, com exceção de Hyun Soo, ainda no banheiro.

Sun Hee aproveitou um breve momento para refletir sobre como aquelas pessoas, desconhecidas até pouco tempo atrás, agora estavam unidas como sobreviventes, compartilhando histórias e laços recém-criados.

O retorno de Hyun Soo foi seguido por um convite de Han Du Sik para se juntar à mesa, gesto prontamente aceito pelo rapaz.

— Vamos comer. Bom apetite — desejou o dono do apartamento.

As conversas fluíam confortavelmente até que o senhor Han mencionou os pais das crianças, desencadeando uma onda de desconforto nos menores. O homem então abriu uma lata de cerveja, na intenção de aliviar a tensão e ofereceu-a a Jae Heon.

— Obrigado, mas eu não costumo beber — ele recusou.

Ji Soo, por sua vez, tomou a lata da mão do senhor Han e bebeu de uma só vez, como se fosse água.

— Aqui ó, pega para você também — Du Sik ofereceu a Hyun Soo.

— Ah, eu... — ele hesitou.

— Ah, é verdade, você é menor. E também tem crianças aqui. Não vamos violar as leis. Eu acho que você deveria aprender a beber com os adultos — disse Han Du Sik.

— Você acha que vai acontecer? — perguntou Hyun Soo, gerando um silêncio que perdurou por um tempo.

— Dane-se, — Sun Hee disse, quebrando o silêncio e tomou a bebida da mão do mais velho, tomando dois goles. — o mundo já está acabando mesmo.

As crianças a encararam, curiosas e surpresas.

Após o jantar, o cansaço gradualmente envolveu a maioria dos presentes, dividindo-os entre aqueles que iriam descansar e os responsáveis pela vigília, alternando-se ao longo da noite.

A senhora Myung Sook adormeceu envolta nas crianças, enquanto Han Du Sik cochilava em sua cadeira. Jae Heon descansava sentado ao chão, segurando firme sua espada.

Ji Soo, alerta, caminhava de um lado para o outro, mantendo-se vigilante. Hyun Soo e Sun Hee permaneciam despertos, incapazes de se entregar ao sono.

— Aí, — Ji Soo cutucou Hyun com seu bastão. — é sua vez de ficar de guarda.

Hyun Soo se levantou e Ji Soo se sentou ao lado de Sun Hee.

— Eu estou infectado — Hyun Soo revelou de repente.

— Eu sei — respondeu Ji Soo, sem surpresa.

— Se eu me transformar, me matem — pediu Hyun Soo.

— Se eu me transformar, me mata e eu farei o mesmo por você — propôs Ji Soo.

Quando eu me transformar, pode fazer o mesmo por mim também? — Sun Hee questionou e Ji Soo a encarou — é, eu também estou infectada — respondeu antes dela perguntar.

Maldição e Monstros // Sweet Home Onde histórias criam vida. Descubra agora