Em um mundo assombrado por criaturas monstruosas, Jung Sun-Hee, uma garota determinada e reclusa, vê-se enclausurada em seu prédio durante a propagação de uma nova doença, - uma maldição, como ela gosta de chamar - que assola todos ao seu redor. Qua...
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EUN HYEOK DESVIOU DO ATAQUE COM precisão, seu corpo movendo-se com uma graça quase sobrenatural. Sun Hee lançou outro ataque, um tentáculo varrendo o ar em um arco devastador. Ele se esquivou novamente, suas ações rápidas e calculadas.
— Vai continuar fugindo? — ela provocou, os tentáculos golpeando o ar ao redor dele.
— Não é fugir, é ter paciência. Não tenho a intenção de lutar — ele respondeu, sua voz calma e controlada. Seus olhos nunca deixando os dela, um desafio silencioso.
Sun Hee gritou de frustração, seus tentáculos atacando com velocidade e força renovadas. Mas ele desviava de cada um com uma facilidade desconcertante, os pés deslizando pelo chão como se fosse uma dança bem ensaiada.
— Acha que vou simplesmente me submeter as suas ordens, como a tonta da Sun Hee? — questionou ela, indignada com a possibilidade dele considerar aquilo.
— Você vai ter que se submeter, porque vou obriga-la — disse ele, com total confiança.
Finalmente, Sun Hee encontrou uma abertura. Um de seus tentáculos agarrou o pescoço de Eun Hyeok e o ergueu do chão com facilidade. Ela sorriu triunfante, sentindo o poder em suas mãos. O Lee estava levemente impressionado em seu interior.
— Peguei — ela murmurou, seus olhos brilhando de satisfação enquanto o levantava ainda mais.
Eun Hyeok não fez som algum, suas mãos apenas lutando instintivamente para afrouxar o aperto ao redor de seu pescoço. Apesar da pressão crescente, ele manteve a calma, seus olhos fixos nos dela, desafiando-a a continuar.
— Merda — murmurou Sun Hee, sentindo uma onda de incerteza.
Aos poucos, ela fez Eun Hyeok retornar ao chão, recuando seu tentáculo e libertando-o. Eun Hyeok levou a mão ao próprio pescoço, massageando levemente, sem traço de surpresa em seu rosto calmo.
— Por que eu não consigo ir até o fim? — questionou Sun Hee a si mesma, não entendendo suas próprias ações.
— É uma boa escolha. Só iria atrasar os meus planos — respondeu Eun Hyeok, a voz calma contrastando com a intensidade da situação.
— Eu não ligo para os seus planos, você deveria saber disso. Então por que está aqui? — questionou ela, a frustração evidente em sua voz.
— Eu já disse, preciso de você. De vocês dois — ele repetiu, seu olhar desviado para o ônibus, onde Hyun Soo ainda se recuperava.
Sem dirigir um último cumprimento, ele se dirigiu ao veículo com passos decididos.
Sun Hee não se importou em segui-lo, apenas encostou-se em um dos carros abandonados, encarando o nada, pensativa por um bom tempo. Dentro do ônibus, os sons de luta ecoavam quando Eun Hyeok e Hyun Soo se confrontavam. Eun Yoo, Chan Yeong e Ha Ni também acompanhavam a cena de perto. A Lee mais aflita do que nunca, sendo segurada pelo Park.
