Em um mundo assombrado por criaturas monstruosas, Jung Sun-Hee, uma garota determinada e reclusa, vê-se enclausurada em seu prédio durante a propagação de uma nova doença, - uma maldição, como ela gosta de chamar - que assola todos ao seu redor. Qua...
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NA SALADE MONITORAMENTO, Yi Kyoung entregava a Eun Hyuk um dispositivo, um recurso para chamar os militares com um só clique. Ela havia conseguido quando foi pega pelos militares anteriormente.
Eun Hyuk guardou-o cuidadosamente. No entanto, eles não faziam ideia de que Jae Hwan, escondido e atento, escutava tudo. Aproveitando o momento de solidão na sala, o garoto adentrou e ativou o dispositivo, sem ter a menor noção das consequências desse ato.
Enquanto isso, Yoo Ri, exausta pela crise de asma, desabava sem forças, Sang Wook, em pânico ao encontrar sua bombinha destruída, agarrou a chave de um veículo e, desesperado, carregou a garota quase inconsciente para fugir dali. Entretanto, quando se aproximavam do portão principal, um empurrão de força sobrenatural, vindo de Ui Myeong, os arremessou brutalmente de volta pela sala.
Ui Myeong pisou no braço de Sang Wook, enquanto ele ainda estava no chão, tomando a chave contra a sua vontade. Yoo Ri jazia no chão, seus movimentos indicavam agonia por não conseguir respirar direito.
À medida que o tumulto se intensificava, os outros residentes se aproximavam, atraídos pelos sons da briga.
— O que aconteceu? — indagou Hyun Soo, agitado pela confusão.
— Yoo Ri! — Sun Hee correu até a garota, ajoelhando-se ao lado dela.
— Tentaram ir embora — respondeu Ui Myeong, balançando a chave.
— E daí?! — Sun Hee levantou-se, cheia de indignação. — isso não importa!
— Importa. Se nos denunciarem os soldados virão — esclareceu Ui Myeong.
— A gente não vai mais estar aqui. Decidimos sair daqui com você — anunciou Hyun Soo.
Ele pegou a chave da mão de Ui Myeong e a entregou a Sang Wook depois de entender o porquê ele queria sair. Hyun Soo ainda o levantou pela camisa e o empurrou para frente, com frieza.
— Deixa eles irem — orientou Hyun Soo. — Vão morrer de qualquer jeito.
Sang Wook colocou Yoo Ri nas costas e saiu do local.
Os eventos subsequentes desdobraram-se com uma rapidez desconcertante. O estampido do primeiro tiro ecoou, seguido pelo estridente grito de Hyun Soo. Yoo Ri contorceu-se, vítima de mais um tiro, e outro, e outro, numa sucessão implacável.
Hyun Soo investiu contra Ui Myeong em uma tentativa desesperada de detê-lo, mas foi violentamente repelido, arremessado com ímpeto contra uma parede.
Um lamento dilacerante escapou dos lábios de Sun Hee, não devido à qualquer dor física, mas pela dor emocional profunda. Seu coração parecia se despedaçar enquanto ainda encarava o lado de fora.
Os olhos avermelhados e inundados de lágrimas de Sun Hee se voltaram para Ui Myeong, um turbilhão de ódio e desespero pairando em seu olhar. Ela avançou em sua direção, movida pelo desejo de vingança, mas Ui Myeong não concedeu tempo para qualquer aproximação. Em um instante, seu braço metamorfoseou-se em um tentáculo poderoso, transpassando Sun Hee abaixo do peito, lançando-a brutalmente para longe.
