Em um mundo assombrado por criaturas monstruosas, Jung Sun-Hee, uma garota determinada e reclusa, vê-se enclausurada em seu prédio durante a propagação de uma nova doença, - uma maldição, como ela gosta de chamar - que assola todos ao seu redor. Qua...
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EM MEIO AO CENÁRIO, UM HOMEM surgiu, seu rosto iluminado por uma expressão de satisfação cruel.
— Vocês não desistem, não é? — provocou o homem, sua voz carregada de desdém.
— Quem é você? — perguntou Hyun Soo, a voz estrangulada pela pressão dos galhos.
— Eu? — ele pausou antes de continuar, saboreando o suspense. — Pyeon Sang Wook, Jung Ui Myeong, o noivo da Seo Yi Kyung. O pai dessa menina.
Sun Hee e Hyun Soo não conseguiam esconder a surpresa e a confusão, enquanto Ui Myeong direcionava seu olhar para a menina presa nos galhos.
— Meu nome verdadeiro é Nam Sang Won — revelou ele. — Dizem que não nos parecemos. O que acham? Concordam? Bem, acho que não importa. Agora eu sou ela, e ela sou eu.
— Vai se ferrar! — rosnou a Jung.
A raiva aumentava em Sun Hee e Hyun Soo, que lutavam desesperadamente para se libertar dos galhos que apertavam seus corpos.
— Não sabia que eram tão próximos. Onde estiveram esse tempo todo? — provocou o Nam, enquanto os galhos apertavam ainda mais seus pescoços. — Ela precisa da ajuda de vocês? Quando a peguei da segunda vez, ela não resistiu.
De repente, uma mancha avermelhada apareceu na camisa de Sang Won, espalhando-se rapidamente. Ele tocou a mancha, confuso.
— Que merda é essa? — murmurou, sentindo suas forças esvaírem.
Os galhos afrouxaram seu aperto em Sun Hee e Hyun Soo, permitindo-lhes respirar novamente. Quando voltaram à realidade, viram que o corpo da Seo havia sido atingido. Eun Hyeok estava na frente dela, segurando a pena contra seu peito, retirando-a com uma crueldade fria. A mão da garota escorregou da de Hyun Soo, e seu ombro deslizou da mão de Sun Hee enquanto ela caía.
Eun Hyeok preparou-se para finalizar o que havia começado, mas Hyun Soo o impediu imediatamente, segurando seu braço com firmeza. Sun Hee se abaixou ao lado do corpo da menina, assustada e angustiada.
— Ainda está confuso? — perguntou Eun Hyeok, enquanto Hyun Soo segurava seu braço para impedi-lo de atacar novamente. — O infectado especial está bem na sua frente.
— Não vou matá-lo assim — disse Hyun Soo, firme.
— Não consegue? — provocou Eun Hyeok, com um olhar desafiador.
— Escolho não matar — respondeu Hyun Soo, firme. — Faça o que eu digo ou lute comigo.
— Culpa sua não termos feito o trabalho dessa vez — retrucou Eun Hyeok, lançando um olhar para a menina caída.
