a parte dois do livro de imagines de atletas;
apenas imagines;
imagines de atletas de todas as modalidades
☞︎︎︎PEDIDOS ABERTOS☜︎︎︎
Plágio é crime;
Não aceito adaptações;
seja bem vind@!
Fim de jogo e todos correm para o meio do campo para comemorar o título do brasileiro de 2023. Abro um sorriso quando vejo Akan correndo na minha direção. Pego ele no colo e ele solta risadas gostosas.
― Feliz, campeão? ― pergunto.
― Muito, papai ― ele olha encantado para a festa ― Torci muito.
― Fico feliz ― olho pela multidão ― Quem te trouxe? A sua mãe veio?
― A vovó passou para me buscar em casa. A mamãe estava com muito trabalho e não pode vir.
― Entendi ― sorrio.
Colo o pequeno no chão e ele corre pelo gramado junto com as outras crianças. Podia ver a alegria dele pelo título, ficava ainda mais feliz por vê-lo orgulhoso de mim. Vejo ele brincando com o Veiga.
O pequeno tem quatro anos, ele é meu filho com a minha ex. Na verdade, quando ela engravidou estávamos apenas ficando; tentamos namorar pelo nosso filho, mas o relacionamento não deu certo.
O problema é que esse tempo separado me fez entender que eu a amo, mas nunca mais tive a chance de dizer isso para ela. Até porque nossa relação é estritamente pelo nosso filho e nunca passa disso.
Tentei conversar com ela sobre isso, mas ela tratou logo de desviar o assunto. Acabei ficando no escuro se ela gosta ou não de mim. Queria apenas uma chance de tentar algo com ela.
Confesso que tinha esperanças dela vir trazer Akan para a comemoração, ouvir que ela não veio me deixou triste. Queria comemorar com eles dois.
― Nem parece que ganhou o título ― Veiga diz me tirando dos meus devaneios.
― Só estou pensando na minha ex ― suspiro ― Achei que ela viria com o Akan.
― Você ainda ama, então por que não fala com ela?
― Já tentei, mas ela sempre muda a rota de conversa ― falo e ele me olha.
― Bom, se você quer que ela participe desse momento único da sua carreira, tem que ir atrás ― olho para ele.
― Cê tá certo, acho que já sei o que vou fazer.
Abro um sorriso e corro na direção de Akan, pego ele no colo e giro pelo gramado. Esse pequeno me tinha na palma da mão dele. Não poderia pedir um filho tão parecido comigo e ao mesmo tempo com a personalidade da mãe dele.
