𝟓𝟗. 🇧🇷𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀²

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tema: a parte dois do imagine do 58 do Veiga

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tema: a parte dois do imagine do 58 do Veiga

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Raphael point of view

Fazia dois meses que a minha namorada havia pedido um tempo e eu não podia estar com mais saudades dela. Porém eu sabia que a responsabilidade era minha, ela estava certa em colocar fim.

Depois que ela pediu esse tempo, eu parei para pensar em todas as situações envolvendo ciúmes que eu causei. E não a culpo por ter parado ali, até porque os traumas do antigo relacionamento estavam interferindo no atual.

Então depois de resolver os meus traumas, resolvi ir até a casa da minha sogra para conversar com ela. Queria recuperar o tempo perdido; até porque não tive muitas notícias dela.

Estaciono o carro na frente da casa, respiro fundo e desço. Torcia para que tudo desse certo. Vou em direção a casa e aperto a campainha, não demora muito e vejo a minha sogra na porta.

― Oi, Raphael ― ela sorri.

― Oi, dona Marlene ― sorrio e ela me dá passagem para entrar ― Tudo bem?

― Tudo, você e a minha filha marcaram algo? ― ela pergunta.

― Não, eu só queria falar com ela ― suspiro ― Ela não está?

― Ela ainda não chegou do trabalho ― assinto ― Quer alguma coisa?

― Não, eu... ― ouço barulho de carro.

― Acho que é ela ― minha sogra olha pela janela ― É ela mesmo.

Abro um sorriso e assim que a vejo sinto uma enorme vontade de abraçá-la. Assim que ela me vê vejo surpresa, ao mesmo tempo vejo tristeza.

― Vou deixar vocês conversarem ― dona Marlene sai.

Antes que eu diga algo, ela corre na minha direção e me abraça. Lagrimas molham o meu pescoço, aperto ela em meus braços e podia sentir que algo tinha acontecido.

― O que foi, amor? ― faço um carinho no cabelo dela.

― Eu estava com saudades ― abro um sorriso ― Não quero ficar longe de você.

― Eu também não ― ela me aperta ― Mas precisamos conversar, tudo bem?

Ela assente e se afasta minimante, então nos sentamos no sofá. Aperto a mão dela, podia ver que algo tinha acontecido.

― Antes de falarmos sobre o nosso relacionamento, o que aconteceu? Por que você está assim, amor?

Ela suspira e algumas lágrimas caem.

― Eu pedi demissão ― fico surpreso, era o emprego dos sonhos dela ― Depois daquele dia, o meu colega começou a dar em cima de mim. Eu não quis nada com ele, então ele começou a fazer um inferno na minha vida ― ela chora ― Os assédios foram constantes e então eu pedi demissão.

― Amor, mas você deveria ter falado com a sua chefe ou feito uma denúncia ― ela nega com a cabeça.

― Não adiantou de nada, Rapha. Então eu achei melhor sair ― ela diz e eu a puxo para o meu colo ― Foi horrível passar por isso sem você.

― Mas você podia ter me ligado, amor, eu teria vindo correndo te ajudar.

― Sei que sim ― ela sorri fraco ― Mas eu te pedi o tempo, então não achei justo.

― Dane-se o tempo, eu estaria com você ― aperto sua cintura.

― Eu te amo, sabia? ― abro um sorriso.

― Eu também te amo ― dou um selinho nela ― Você está bem para conversamos?

― Sim, Rapha ― ela sai do meu colo ― Como você está?

― Com saudades ― soltamos uma risada ― Mas eu queria resolver a nossa situação. Demorou um pouco para eu entender o que você havia me dito aquele dia; não importa se o meu pressentimento estava certo, eu queria estar totalmente errado sobre o que eu pensei daquele cara ― aperto sua mão ― Mas não foi a primeira vez aquele dia, eu tinha problemas em confiar.

― Eu só não queria que brigássemos por ciúmes.

― Sim, eu notei que as discussões eram sempre por isso. Não tinha sido a primeira vez, talvez tenha sido a gota d'água e você deu um basta ― ela assente ― Agradeço por ter me pedido um tempo e não terminado comigo de vez, você estava certa sobre a desconfiança ― suspiro ― Me coloquei no seu lugar, então eu te devo um pedido de desculpas.

― Está tudo bem, Rapha ― ela aperta a minha mão ― Eu não queria que a nossa relação terminasse, ainda mais daquela forma. Eu sei que você não tem culpa pela traição da sua ex, mas você acabava refletindo seus traumas no nosso relacionamento ― assinto ― E como você está agora?

― Bem, comecei a terapia para lidar com os traumas ― ela sorri ― E agora humildemente vim saber se ainda temos chance de voltar.

― Lógico que sim ― abro um sorriso ― Me promete que se em algum momento você se sentir inseguro, vai vir falar comigo?

― Prometo ― beijo sua mão ― E prometo que nada daquelas situações vão se repetir.

― Acho bom, porque eu nunca faria nada para de magoar ― assinto ― Eu te amo.

― Eu também te amo.

Nos olhamos fixamente, então iniciamos um beijo cheio de saudades; puxo para o meu colo e aperto sua cintura. Finalizamos o beijo com selinhos e ela deixa a cabeça no meu ombro.

― Volta comigo para casa? ― faço um carinho na sua coxa.

― Volto, mas dessa vez para sempre.

― Para sempre.

notas da autora:

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notas da autora:

gostei do final, achei fofo o Raphael lidando com o trauma dele

viu, eu abri a maratona de Natal e quem quiser fazer pedidos nesse tema natalino é só ir no capítulo da maratona de Natal. quem quiser fazer outros pedidos, é na intro do livro.

também quero relembrar que a fanfic do Piquerez está disponível no perfil - irei cobrar a empolgação lá porque me pediram muito que eu transformasse o imaginem em fanfic - assim como a fanfic do Lewis X Max também está no perfil.

no mais, é isso, amoras, espero que tenham gostado.

𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 𝐀𝐓𝐇𝐋𝐄𝐓𝐄'𝐒²Onde histórias criam vida. Descubra agora