a parte dois do livro de imagines de atletas;
apenas imagines;
imagines de atletas de todas as modalidades
☞︎︎︎PEDIDOS ABERTOS☜︎︎︎
Plágio é crime;
Não aceito adaptações;
seja bem vind@!
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já aviso que foi ideia minha e o personagem terá nome e será indigena, beijos de luz
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Lando point of view
Eu estava perdido. Perdido em meio aos meus sentimentos, perdido em como a minha imagem ficaria; perdido na loucura que se tornaria a minha vida depois que as notícias vazassem, não havia ao menos um cenário em que as coisas ficariam "normais". Eu estava fodido, o pior era como a minha carreira ficaria depois desse escândalo. A McLaren é uma equipe tradicional na Fórmula 1 e assuntos como diversidade não eram tratados na fábrica.
Liguei diversas vezes para a minha assessora, ela me acalmou dizendo que ficaria tudo bem e que a minha vida pessoal não era problema de ninguém. Eu gostaria muito de pensar assim, gostaria que meus pais, meus companheiros de esporte, minha equipe e todos ao meu redor pensassem assim. Queria apenas viver a minha vida normalmente sem me preocupar com o impacto que isso teria na minha carreira.
Mas as coisas não eram tão simples assim, eu teria que lidar com um bando de abutres noticiando "A estrela da Fórmula 1, Lando Norris, foi fotografado com um homem. Qual será a reação da McLaren quanto a isso?" e isso me causava todos os surtos possíveis. Meu celular não parou de tocar desde que isso caiu nas mãos da imprensa. Meus pais haviam me ligado tantas vezes, todas recusadas.
Eu sabia que a minha mãe e meu pai iriam lidar bem com isso, eles sempre souberam da bissexualidade. O meu medo era que isso os atingisse de outra forma, tinha medo de que colocassem a criação deles em jogo. Era a pior parte de lidar com isso, eu simplesmente não queria que eles fossem expostos.
Algumas lágrimas se formaram, dessa vez eu não tentei reprimi-las. Eu apenas queria chorar, eu estava com medo de tudo. E claro, não menos importante, como meu namorado iria lidar com essa exposição. Ele estava correndo na categoria principal do MotoGP, de alguma forma isso poderia impactar na carreira dele.
Cauã é o cara por quem me apaixonei assim que encontrei ele no autódromo de Interlagos. É um cara bonito, alto, cabelos lisos, pele parda que lembrava muito a sua mãe. A mãe e o pai dele são indígenas, ambos trabalham no ramo do automobilismo. Os pais de Cauã são donos de uma equipe de Stock Car, além de patrocinadores de grandes equipes do MotoGP.
Diferente de mim, Cauã nunca escondeu sua sexualidade. Todos sabiam que ele é bissexual, os namorados e namoradas que desfilaram com ele pelo paddock desde que ele estreou no automobilismo sempre estamparam as capas dos jornais. Seus pais sempre o incentivaram a lidar com isso da melhor forma. Era divertido como ele lidava com os intrometidos em frente às câmeras.
Queria ter o mínimo de coragem que ele tem, queria desfilar com ele pelo paddock sem medo de perder meu contrato com uma equipe tradicional. As coisas pareciam piores, estava mergulhado em um mar de incertezas. Um romance com um colega de profissão.