Before The Truth || Tom Kaulitz

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AUTORA POV:

Com as cordas soltas, Alicie não perdeu tempo. Com movimentos rápidos, ela se aproximou de Bill, que estava mais enfraquecido pelas torturas. Com apoio, ajudou-o a se levantar e começaram a se movimentar em direção à liberdade.

No entanto, a esperança de uma fuga tranquila foi abruptamente interrompida quando um capanga de Lodge apareceu, bloqueando o caminho. Alicie, encarando a ameaça, sabia que enfrentar esse desafio seria a única opção.

— Bill, corra! Procure ajuda! — Alicie gritou, enquanto empurrava Bill na direção oposta. A hesitação nos olhos de Bill mostrava a relutância em deixá-la para trás.

— Alicie, eu não posso te deixar aqui sozinha! — ele protestou.

— Vá! Eu vou lidar com isso. Só vá e traga ajuda!
— ela insistiu, sua voz ecoando na escuridão.

Enquanto Bill desaparecia na estrada em busca de socorro, Alicie confrontava o capanga. A luta era intensa, cada movimento marcado pela determinação de Alicie. No entanto, mesmo com toda sua bravura, a desvantagem de um contra um era inegável.

Em um momento crítico, um soco surpresa do capanga a atingiu em cheio. Alicie, resistindo à dor, continuou a luta, mas a força descomunal do golpe a fez desmaiar, o mundo ao seu redor se apagando na escuridão. O sacrifício temporário de sua consciência era o preço que pagava pela esperança de que Bill pudesse trazer ajuda a tempo.

ALICIE POV:

O impacto do soco reverberou por meu corpo enquanto lutei para manter a consciência. A escuridão ameaçava me envolver, mas a urgência de proteger Bill e encontrar ajuda manteve-me à tona. As sombras dançavam diante dos meus olhos, mas o eco do grito de Bill ecoava em minha mente, reforçando minha determinação.

Mesmo com a visão turva, eu podia distinguir o capanga de Lodge, preparando-se para mais um ataque. Cada fibra do meu ser implorava para que eu continuasse a lutar, não apenas por mim, mas pela chance de um resgate que poderia libertar Bill.

— Vá, Bill! Procure ajuda! — Gritei novamente, mesmo que as palavras saíssem como sussurros em meio à confusão. A silhueta de Bill desapareceu na distância, e a esperança tornou-se minha única aliada.

A luta prosseguiu, meu corpo respondendo com dificuldade aos comandos que minha mente continuava a emitir. Mesmo enfraquecida, recusei-me a render-me ao capanga de Lodge. Cada golpe, cada contra-ataque, era uma afirmação de minha resistência, mas a desigualdade de forças tornava-se cada vez mais evidente.

No momento seguinte, um soco repentino desencadeou um vendaval de escuridão, e meu corpo cedeu à inconsciência. O último pensamento antes de ser envolvida pela escuridão foi o desejo fervente de que Bill alcançasse ajuda a tempo.

O silêncio envolveu-me, mas a esperança persistia, mesmo na quietude que se seguiu à tempestade.

[...]

A consciência retornou devagar, como se emergisse de um abismo de escuridão. Fui despertada abruptamente por um balde de água gelada, lançado cruelmente por Lodge. O choque do frio cortante me trouxe à vida, e eu piscava para dissipar o desorientamento.

Lodge, com um sorriso sádico, observava meu despertar.

— Parece que você é mais resistente do que eu pensava. — Ele disse, com uma ponta de surpresa mal disfarçada.

Ergui os olhos, encarando-o com um misto de deboche e desafio.

— Você acha mesmo que isso vai me quebrar? Isso é só água gelada, Lodge. Talvez você precise de algo mais forte para lidar comigo.

Lodge, irritado com minha resposta desafiadora, aproximou-se com uma expressão ameaçadora.

— Você devia ter mais respeito, garota. Eu poderia acabar com você a qualquer momento.

— Você acha mesmo que eu tenho medo de você, Lodge? Deveria tomar muito cuidado. Se eu escapar daqui, vou voltar para te matar. — Ri com desdém.

Os olhos de Lodge faiscaram com raiva enquanto ele segurava minha garganta com força.

— Você não é a primeira a ameaçar, garota. E certamente não será a última.

Com um sorriso desafiador, mesmo com a pressão em meu pescoço, respondi:

— Veremos sobre isso, Lodge. Você vai se arrepender de ter mexido comigo. — A certeza de que a batalha estava longe de terminar mantinha minha determinação intacta, apesar das adversidades.

O golpe de Lodge, frio e cruel, cortou-me como uma lâmina, mas não abalou minha resistência. Ainda encharcada pela água gelada, ergui meu olhar para ele, olhos faiscando com uma mistura de desafio e desprezo.

— Você acha que isso vai me quebrar? — Perguntei, minha voz ecoando no galpão sombrio.

Lodge, imperturbável, respondeu com um sorriso sádico.

— Você não será tão insolente por muito tempo.

As horas seguintes foram uma sucessão de tormento e agonia. Cada golpe de Lodge era uma tentativa de quebrar minha determinação, mas eu me recusava a ceder. Palavras cortantes, socos e chicotes, tudo era infligido com a intenção de subjugar-me.

No entanto, no meio da tortura física, minha mente permanecia focada em um único objetivo: resistir. Cada grito de dor era abafado pela certeza de que, enquanto eu aguentasse, ainda havia esperança.

Lodge, irritado pela minha persistência, intensificou os métodos de tortura. Cada minuto parecia uma eternidade, mas eu me agarrava à minha própria força interior. Ele podia quebrar meu corpo, mas minha mente permanecia inquebrável.

A dor tornou-se uma sinfonia incessante, mas minha determinação permaneceu inabalada. Lodge, frustrado pela minha resistência, lançou-me ao chão com um olhar ameaçador.

— Você é teimosa, garota. Mas vou quebrar você. Não há escape. — Ele rosnou.

Ao sentir minha energia diminuir, uma centelha de dúvida atravessou sua expressão. No entanto, não era uma dúvida sobre minha resistência, mas sim sobre sua própria capacidade de controlar alguém tão determinado.

Mesmo debilitada, minha mente ainda mantinha a chama da rebeldia. Eu não era apenas uma prisioneira física, mas uma adversária psicológica, pronta para desafiar Lodge em cada passo do caminho. O jogo estava longe de terminar, e enquanto eu permanecesse de pé, a esperança continuaria acesa.

CONTINUA

Rapaz, mas esse Lodge não da sossego, espero que estejam gostando. Não sejam leitoras fantasmas, por favor!!💕