TOUCH THE STARS | George Weasley - Português

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𝐓𝐇𝐄𝐎
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Draco me guiou até a entrada das Dungeons. A sala comunal da Sonserina era tão isolada que havia um longo túnel que separava sua entrada do resto do castelo. Esse túnel normalmente era o lugar favorito do Barão Sangrento.

"Ele lhe mostrou a carta?", perguntei a ele em um sussurro enquanto nos aproximávamos da grande parede que funcionava como entrada para a sala comunal.

"Não, ele estava prestes a colocar fogo logo depois de ler, mas Blaise o convenceu a esperar até que ele mostrasse para você", Draco respondeu, bastante nervoso.

"Puta merda."

Assim que chegamos na frente da parede, Draco murmurou a senha em voz baixa. Nenhum aluno da Sonserina deveria saber a senha, mas eu fui bastante aceito pela maioria deles, então eles não se importaram muito com o fato de eu saber disso. Além disso, não havia nada no mundo que os sonserinos mais adorassem que ir contra as regras.

A parede abria-se em duas, mostrando a imensa e incrivelmente chique sala comunal com a enorme parede de vidro a mostrar o fundo do lago e toda a riqueza e luxo da sala, vangloriando-se da origem aristocrática dos membros da sua casa.

Sentado no caro e chique sofá de couro verde escuro estava Theo, balançando as pernas, efusivamente, com as mãos na cabeça e os olhos praticamente fixos no pedaço de papel à sua frente.

Ele estava mortalmente silencioso, o que era ainda mais assustador.

"Theo", chamei-o, sentando-me ao seu lado. Ele cerrou a mandíbula. "Theo, o que aconteceu?"

Eu precisava que ele falasse, para descarregar sua raiva.

"Esse maldito idiota me enviou a maldita carta que eu lhe contei. Olhe", Theo cuspiu, empurrando o papel para mim.

Peguei-o nas mãos, tentando ler os vincos que se formaram no papel quando Theo o amassou. Eram duas páginas grampeadas. O primeiro tinha a assinatura do Ministério;

Sr. Theodore Nott Jr;

Estamos entrando em contato com você para anunciar que você foi solicitado a assistir ao julgamento marcado para o dia 1º de novembro de 1994, às 16h00, no Departamento de Mistérios. Você servirá como testemunha do condenado Theodore Nott Sr, que está sendo acusado de seus crimes contra o Mundo Mágico e contra o Mundo Trouxa. Também nos obrigamos a comunicar-lhe que, caso não compareça ao referido julgamento, será acusado de obstrução à justiça e será processado e preso como bruxo maior de idade, podendo enfrentar prisão.

Desejando-lhe boa sorte e esperando por você no julgamento.

O Ministro da Magia.

C. Fudge.

Que porra é essa?! Theo ainda não é um bruxo maior de idade!

Mudei a página e li a outra nota onde havia apenas uma única frase escrita com uma caligrafia elegante e nítida:

É melhor você me ajudar a sair deste chiqueiro, Theodore.

Esse maldito filho da puta.

"Ele pode se foder. Ele fodidamente pode dar o fora, eu não vou ajudar com essa merda", Theo explodiu, a raiva inundando seu tom abafado. "Mande-me para Azkaban, não me importo. Não vou a nenhum julgamento sangrento."

"Eles não podem obrigar você!", protestei, completamente perplexa com a ameaça do Ministério.

"Ah, mas eles podem", Blaise assentiu, sentando-se no sofá ao lado de onde Theo e eu estávamos. "Os julgamentos da Sonserina não funcionam como os da Grifinória, Willow. Na maioria das vezes, eles abusam de seu poder sobre nós porque quem diabos vai defender os filhos dos Comensais da Morte?", ele encolheu os ombros, irônico.