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𝐔𝐌 𝐏𝐎𝐔𝐂𝐎 𝐀𝐒𝐒𝐔𝐒𝐓𝐀𝐃𝐎𝐑
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A Marca ficou impregnada no tecido do retrato. Seco e escuro.

"Eu não entendo", não pude deixar de sussurrar, com a mente cheia de pensamentos e ouvindo como algumas pessoas começaram a chegar com seus sussurros sobre a partida se afogando no ar assim que viram o que George e eu havia testemunhado primeiro.

Havia algo nisso que não se encaixava.

"FORA! TODOS FORA!", ouvimos a voz alarmada de McGonagall, abrindo caminho entre os alunos. Ela observou, completamente surpresa, o retrato. "Senhora- senhora, por favor", ela tentou se comunicar com a Mulher Gorda, que arregalou os olhos, ainda completamente pálida. Assim que ela viu todos nós na sua frente, ela começou a soluçar. McGonagall apontou sua varinha para o resto dos retratos e pinturas, quebrando o feitiço silenciador e nos fazendo ouvir de repente suas vozes.

"SILÊNCIO!", sua voz estridente interrompeu o barulho, fazendo todos calarem a boca. Mesmo aqueles que não estavam falando. "Madame, poderia me explicar o que aconteceu aqui?"

"Ah, Minerva!", ela gritou ainda mais alto, "Eles vieram com vestes pretas! Não podíamos ver seus rostos! E havia três deles- ah, sim, três, pele lisa e pálida e capuzes, e antes mesmo que pudéssemos tentar gritar por socorro, eles nos amaldiçoaram e começaram a pintar com sangue de duende essa marca nojenta! Não pude deixar de desmaiar assim que entendi o que eles estavam tentando gravar em mim".

McGonagall ficou mais pálida e se virou para olhar para nós. "Onde está o Sr. Potter?"

A multidão se abriu para mostrar um Harry completamente perplexo, ainda com suas vestes de quadribol, cabelo bagunçado e expressão de espanto no rosto.

Ela suspirou, "Lamento anunciar a todos vocês que enquanto tentamos descobrir o que aconteceu aqui, vocês serão forçados a ser mais cuidadosos que antes, especialmente você, Sr. Potter".

"Assim como em 1994?", Colin Creevey interrompeu, referindo-se a quando tínhamos que estar extremamente alertas com a situação de Sirius Black.

"Pior ainda, Sr. Creevey", ela murmurou, "No momento, sugiro que todos vocês fiquem em sua sala comunal pelo resto do dia e sejam extremamente cuidadosos sempre que vagarem por esses corredores. Encontraremos quem fez isso, entretanto, você pode ter certeza disso".

Todos prenderam a respiração, olhando uns para os outros com olhares surpresos e perturbados.

Godric, que maneira de terminar a noite.

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Durante o resto do fim de semana, mal pudemos sair da sala comunal. Lena estava exasperada — ela odiava ter sua amada liberdade restringida —, George e Fred pareciam estar bastante entediados sem poder fazer suas brincadeiras, e eu estava começando a sentir minha mente exausta por causa do quanto eu estava remoendo o que havia acontecido. Eu precisava ver Theo, não saber nada dele em dois dias definitivamente estava sendo difícil.

"Ainda não entendi", sussurrei, sentando-me na Torre de Astronomia com os pés para cima, como sempre, e passando o cigarro para George depois de dar uma tragada.

"O que exatamente?"

"Já se passaram três dias desde que o encontramos", comecei, olhando para longe, "E eles não têm a menor ideia de quem foram os culpados. A pior parte é que sinto que eles estão genuinamente procurando por Comensais da Morte".

"Bem, cara, seria a coisa mais lógica a fazer, não é?", ele respondeu, um pouco confuso.

"Nah, não neste caso. Eu sei como os Comensais da Morte funcionam, e mesmo estando longe de ser um fã de Albus Dumbledore, nenhum deles teria sido capaz de invadir o prédio sabendo que ele está aqui. Bem , eles não teriam ousado, mais provavelmente", eu expliquei, "Meu pai me ensinou que os Comensais da Morte têm imenso respeito por suas Marcas Negras e que o único lugar onde eles sempre as gravaram foi na pele de alguém. Eles usaram mensagens escritas com sangue para espalhar suas palavras, mas nunca o Marca Negra. O que me faz pensar que as pessoas que fizeram isso estão intimamente relacionadas com os Comensais da Morte, mas não são um deles".

TOUCH THE STARS | George Weasley - PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora