TOUCH THE STARS | George Weasley - Português

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𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒
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Voltamos para Hogwarts com a entrada de 1995 quebrando o pequeno encantamento que nos uniu durante a estadia de George em minha casa. Os dias continuaram passando normalmente; ele se juntou ao irmão gêmeo novamente — para sua felicidade, pois mesmo sendo seres individuais, George não era George sem Fred e Fred não era Fred sem George —, sua mãe havia lhe enviado uma carta pedindo desculpas por seu mau comportamento, nossos encontros limitando-me às aulas e algumas noites na Torre de Astronomia onde mantíamos nossas conversas o mais triviais e superficiais possíveis e voltei a me concentrar em Marlena e Theo.

Ela voltou da Itália completamente feliz desde que descobriu que sua mãe não apenas a apoiava em sua sexualidade e liberdade, mas também havia quebrado as regras ao enviar um Berrador para seu marido, dizendo o quanto ela discordava de seus pontos de vista.

"Godric, se você soubesse o quão feliz eu fiquei nessas férias, Willow!", ela sorriu, imersa em seu próprio devaneio. "Eu comi aquele turista em Florença e... Estive pensando em um garoto daqui."

"De Hogwarts?", eu perguntei a ela, completamente surpreso. Ela assentiu. "Você não fodeu um garoto desde Cormac."

"Eu sei, mas ainda não fodi esse, é por isso que não vou te contar quem ele é."

"Oh, Merlin", revirei os olhos, "Não me diga que você quebrou seu lema de 'Buceta antes do coração', Lena".

"Oi, quando eu disse isso?", ela sorriu, "É que ele é mais que apenas um foda. Talvez duas ou três".

Continuamos andando pelo corredor lotado até que parei em frente à biblioteca.

"Você tem trabalho a fazer?", ela me perguntou, colocando as mãos nos bolsos da jaqueta de couro.

"Não, eu só quero relaxar um pouco, sabe?" Dei de ombros, "Preciso de um pouco de silêncio agora que nossas queridas Angie e Katie passam o dia todo se beijando. Elas oficializaram o caso?"

"Sim, elas são namoradas agora. Mas nós somos as únicas que sabemos disso."

"E é assim que vai ficar", assegurei, colocando a mão na maçaneta da porta, mas ela me impediu de abrir.

"Não fique pensando muito sobre a situação dos nossos pais, certo?", Lena sussurrou, "Mais uma vez, cara, sinto muito pela forma como tratei você nas últimas semanas".

Eu sorri para ela, "Não há nada a agradecer, Lena. Em breve seria a minha hora de me comportar como uma idiota", eu pisquei para ela e ela riu.

"Até mais?"

"Claro!"

Finalmente vendo ela se afastar, provavelmente de volta à sala comunal, entrei na biblioteca e a encontrei vazia. Era um dia frio de inverno em janeiro e não me surpreendeu saber que os alunos estavam revisando para os exames ao lado da lareira em suas salas comunais, em vez de estarem no lugar mais frio de todo o castelo, mas eu realmente precisava me isolar.

Só um pouco.

Estes últimos dias foram bastante esmagadores. Ver George passeando com seu grupo habitual de amigos e ter garotas flertando com ele novamente estava me afetando mais que eu pensava e me surpreendi desejando com muito mais intensidade que nunca que ele não ficasse nem beijasse nenhuma delas. Eu não queria que ele se cansasse de mim.

Não havíamos conversado mais sobre esse nosso novo título; melhores amigos com benefícios, mas era certo que o sexo entre nós era elétrico, apaixonado e algo que parecia certo, que parecia destinado a acontecer e que nenhum de nós queria parar.