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𝐀 𝐋𝐄𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐀 𝐁𝐑𝐔𝐗𝐀
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Mamãe voltou na hora do almoço e ficou tão feliz em ver Theo que o abraçou e ficou abraçada com ele por horas, arrancando dele uma risadinha e aquele olhar infantil que aparecia no rosto de Theo sempre que ele estava perto da minha mãe. Era como se ele estivesse deixando cair suas barreiras e aceitasse o amor maternal que ela lhe oferecia.

Passamos a maior parte da noite fazendo lição de casa e tentando estabelecer a paz entre Theo e George.

"Weasley, eu tenho uma pergunta, sua mãe deixou você cair da cama quando você era bebê ou ser burro é algo que vem por padrão em você?", Theo brincou, com um sorriso irônico no rosto, do sofá onde estava deitado.

"O incesto em sua família queimou suas células cerebrais, Nott? É claro que isso acontece por padrão."

"Você também é sangue puro, seu idiota."

"Exatamente, é por isso que isso vem por padrão para você também, seu idiota."

"Vocês dois terminaram?", suspirei. "Porque vocês dois são incrivelmente burros pra mim."

"Cale a boca, Willow. Eu posso ser burro, mas você tem que ser cega para foder esse ruivo", Theo murmurou, ainda olhando para George.

"Theo, chupe meu pau."

"Você não tem pau."

"Você realmente não sabe disso, cara. Talvez eu tenha."

George riu ao meu lado e Theo pegou uma bola de papel amassada e jogou para mim, mas acabou acertando George no rosto.

"Oi!"

"Você errou", zombei de Theo, que arqueou uma das sobrancelhas.

"Quem disse que eu estava apontando para você?"

"Maldita boceta", George cuspiu jogando uma das almofadas para Theo.

De repente, as luzes de toda a casa se apagaram, nos fazendo ofegar.

"Nabia, está tudo bem?", Theo perguntou, levantando-se e olhando para a porta da cozinha.

"Sim, querido, não se preocupe. Deve ser por causa da tempestade. A Sra. Delaroux me avisou que isso poderia acontecer", ela suspirou, agarrando seu roupão. "Terei que ir para o estúdio. Tenho todas as velas lá."

"Você quer que ajudemos?", eu perguntei, imediatamente.

Ela balançou a cabeça, "Não, não se preocupe, Wi".

Depois que ela fechou a porta externa atrás dela com um guarda-chuva pendurado no braço, concentrei minha atenção novamente nos dois meninos.

"O que fazemos agora? Mal consigo ver", George bufou.

A única iluminação vinha da janela — onde os trovões batiam diante da lua cheia impecável —, da lareira e de nossas varinhas.

"Bem, eu conheço uma pequena história que minha mãe me contava quando eu era criança", comecei, sentando ao lado do fogo e de nossas varinhas, com o feitiço Lumos.

"Não é uma história assustadora, é?", George arqueou as sobrancelhas, "Porque não quero ver Nott fazendo xixi nas calças".

"Parece que você é quem está com medo, Weasley. Bravura não era uma característica da Grifinória ou era apenas um monte de mentiras estúpidas como aquela vez que as pessoas disseram que você era bonito?"

George revirou os olhos, ignorando-o.

Sentei-me na frente deles. "Vocês querem que eu conte ou não? É considerado uma lenda aqui na vila, mas é inspirado em uma verdadeira história de bruxa."

TOUCH THE STARS | George Weasley - PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora