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𝐀𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄𝐍𝐓𝐈𝐀
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"Existe alguma informação sobre a morte daquela mulher?", perguntei na manhã seguinte, durante o café da manhã, sentada ao lado de Hermione com Lena no outro assento e Harry e Ron na minha frente.

"Não muito", disse o garoto Potter, "Ela era uma figura importante dentro do Ministério, o que nos leva a suspeitar que foi um crime político ou, na pior das hipóteses, um ataque de Comensal da Morte".

"Mas o bom é que essa não é a opção mais possível aqui. Aparentemente, Umbridge não era o que eles chamam de Comensal da Morte de verdade, mas ela definitivamente gostava das ideias de Voldemort. O Profeta entrevistou seu irmão, que é um aborto, também como a mãe dela. Ele disse que ela os desprezava."

"Quero dizer, é óbvio que ela foi assassinada", Harry ironizou. "Isso é algo que sabemos."

"Muito bem, Sherlock."

"O que é um Sherlock?"

Enquanto Hermione tentava explicar a Ron a referência trouxa que eu acabara de fazer, não pude deixar de sentir como minhas sobrancelhas faziam uma tentativa de franzir que tive que parar antes de chamar a atenção dos outros quando mencionaram que aquela mulher havia sido assassinada. Meu pai não poderia ser o culpado, ele estava na América do Sul. Então, quem diabos estava por trás da morte dessa mulher?

"Willow", Ron me chamou, mudando de assunto com um pequeno sorriso no rosto. "Ouviu o novo boato circulando na Sala Comunal? Cormac tem uma aposta por aí. Ele diz que vai acabar transando com você na festa da Grifinória."

Arqueei as sobrancelhas, completamente pega de surpresa.

"Perdão?"

"Sim, ele disse isso ontem", acrescentou Harry, um pouco desconfortável. "Mas as palavras que ele usou foram bastante nojentas."

"Absolutamente nojentas", Hermione bufou, tentando manter o foco em seu livro. "Eu chamei sua atenção, mas tive que sair da sala comunal quando ele me sugeriu entrar."

"Sim, George não vai gostar disso quando ouvir isso", Ron assentiu, levando a colher cheia de cereais à boca.

"O que George tem a ver com isso?"

"Você sabe o quão protetor ele é com você. Se ele souber que McLaggen fez uma aposta sangrenta sobre você e que quer te foder, ele provavelmente quebraria a cara."

"Bem, você pode dizer a Cormac que prefiro me afogar no lago antes de deixá-lo chegar perto de mim. Além disso, ele fodeu Lena. Eu não fodo ninguém que fez sexo com uma amiga minha", dei de ombros.

"É bom saber. O menino precisa de alguém para humilhá-lo", Harry respondeu, roubando um dos cereais de Ron de sua tigela sem que o ruivo percebesse.

"Tudo bem, meus queridos, é hora de ir", eu disse, levantando-me. "Eu tenho Poções agora e você sabe como Snape fica quando chegamos atrasados."

Acenei de volta para eles e comecei a andar pelo corredor em direção às Dungeons. Tive que me preparar mentalmente; hoje era a aula de Amortentia e eu sabia perfeitamente quem iria cheirar nela.

Assim que cheguei na sala de aula, encontrei a porta principal aberta e entrei, encontrando algumas pessoas já lá dentro, em seus assentos, esperando o Professor Snape aparecer.

Que surpresa foi encontrar um familiar ruivo sentado em seu lugar ao lado do meu, com um livro nas mãos, sem seu irmão gêmeo nem meu outro melhor amigo por perto.

"O que você está lendo?", sussurrei perto de seu ouvido depois de me aproximar dele silenciosamente. Ele se assustou, mas sorriu quando percebeu que era eu e pigarreou com um tom solene.

TOUCH THE STARS | George Weasley - PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora