Possessive - Sasusaku

POSSESSIVE XVIII

SASUKE NARRANDO

Foi diferente de todos os nossos beijos, foi diferente de todos os nossos momentos.

Era um beijo de posse, de desejo e esclarecimento.

Finalmente somos um do outro.

Sakura foi destinada a ser minha e eu dela. E oficialmente, depois de tanto tempo, somos um do outro.

Não resistindo, puxei a rosada para os meus braços. Ela também não resistindo, enrolou suas pernas na minha cintura.

Em um segundo estávamos enrolados entre si, no outro ela estava embaixo de mim na cama.

Sua língua viajou pela minha boca, fazendo meu interior se remexer e implorar por ela.

Não importa quanto tempo se passe, eu sempre vou desejá-la, implorar por ela.

Minha intimidade já dura, bateu contra a dela, tendo apenas nossas roupas como impedimento. Sakura gemeu, me fazendo apenas ficar mais duro por ela.

Porra, como eu amo essa mulher.

Puxei ela mais para mim, a apertando e sentindo a necessidade de possui-la.

Sakura levou sua mão para baixo da minha blusa, mas foi quando eu me lembrei de algo.

Segurei seu pulso e afastei um pouco nossos rostos. O choque em seu rosto fez um sorriso abrir no meu.

— Sasuke? — Perguntou com aquela vozinha marrenta e gostosa, que me hipnotiza sempre.

Dei um leve beijo em seu pescoço, antes de dizer:

— Falta uma coisa. — Falei, tendo que usar toda força do meu corpo para me afastar até o móvel do lado. — Precisamos disso. — Falei, sentindo Sakura me puxar com suas pernas, mas eu finalmente havia pego o que queria.

Sakura alisou suas mãos no meu ombro, me fazendo ter que controlar um gemido.

— O que foi, Sasuke?

E quando eu vi aquelas orbes verdes e encantadoras, eu não me controlei.

Como um animal, minha boca esmagou a de Sakura, a beijando com força e uma devastidão de sentimentos.

Sakura puxou minha nuca, a marcando com suas unhas, me querendo tanto quanto eu a quero.

E no momento que nos separamos pela falta de ar, eu puxei sua mão.

Ela me olhava sem entender, mas quando eu abri a pequena caixa de veludo e o anel de ouro com o brilhante apareceu, seus olhos se estenderam.

— Você é minha, Sakura, e vamos fazer isso do jeito certo. — Então eu estendi o anel contra o dedo de Sakura e logo depois peguei o anel dourado comum e coloquei na minha mão.

Senti o peso da aliança em mim e eu não poderia me sentir mais orgulhoso. 

Coube perfeitamente, como se até o destino soubesse que nascemos para ser um do outro. Olhei o quão lindo havia ficado esse anel nela. 

Parece que estamos destinados mesmo, Sakura.

O anel que havia me sido dado há anos pelo meu avô, o anel que fora da minha avó, sempre esperou para que Sakura fosse sua dona.

E finalmente esse momento chegara.

Meu avô Madara havia me contado como minha avó amava esse anel. E ele foi claro, esse anel deveria pertencer a mulher que eu amas;se.

Ele está em boas mãos agora.

Vi lágrimas escaparem dos olhinhos de Sakura.

— Não chore, meu amor. — Falei, beijando suas lágrimas.