Possessive - Sasusaku

POSSESSIVE XXV

SASUKE NARRANDO

Eu os tinha feito lembrar quem é Sasuke Uchiha.

Eu passei muito tempo quieto, querendo aproveitar meu amor com Sakura, mas esses trastes dessa cidade fizeram o que fazem de melhor.

Foram estupidos.

Eles achariam que poderiam fofocar sobre mim? Sobre minha Sakura e sairiam impunes?

Não, não é assim que esse jogo acontece. Aqui eu dou as cartas e mando em tudo, eu escolho quem será o vencedor.

Acharam que poderiam me derrubar só porque eu estava sendo bonzinho? Errado, muito errado.

Eu faria essa cidade sofrer de desespero pelo que fizeram.

E a família de Sakura, principalmente aquela mãe nojenta dela, apenas não sofreriam meu ódio em respeito a sua filha.

Eu tinha sido claro sobre o silêncio que eu queria sobre o meu relacionamento, mas eles quiseram abrir a boca...

Então que todos sofram.

Olhei meu celular mais uma vez, tendo certeza de que Suigetsu havia feito o que eu tinha mandado.

Vocês gostam de fofocas, não gostam? Então espero que gostem dos podres que está sendo divulgado sobre vocês.

As fraudes de vários comércios da cidade, inclusive os da igreja, vão ser soltos hoje no jornal da cidade.

Já alguns dos amigos próximos daquela velha, terão muito de suas vidas expostos essa tarde. Quem diria que pessoas tão "decentes" com suas "famílias perfeitas" poderiam ser grandes cuzões?

Eu adorarei ver muitas esposas e esposos enfurecidos com traições, passados vergonhosos, golpes que dão em seu próprio conjunge e muito mais.

Eu faria todos eles sofrerem, igualmente fizeram a minha amada sofrer.

Após ter certeza de que Suigetsu hackeou corretamente os dispositivos de várias pessoas da cidade, olhei para casa em minha frente.

Uma casa bonita, com uma pequena varanda e que parece ser reconfortante, mas que as pessoas mal imaginam o que se passa lá.

Eu queria dizer que não passei a noite inteira pensando no que eu faria com eles, o que verdadeiramente gostaria de fazer.

Oh, como eu gostaria de encaixá-los na devastação que estou prestes a criar nessa cidade, uma que está apenas começando.

Mas eu não vou fazer nada disso.

Suspirei, finalmente saindo do meu carro e andando até lá.

Cada passo até aquela casa foi uma tortura, me fazia parecer enjoado. E a cada segundo, eu tinha que me lembrar que eu não poderia destruir eles.

Nem mesmo o ódio que eu sinto por eles pode passar do meu amor e respeito por Sakura.

Assim que parei na frente da porta, questionei se eu iria bater ou apenas quebrar a maçaneta como fiz ontem, uma que parece ter sido concertada bem rapidamente.

Pobre Mebuki, só o pensamento de algum vizinho ver sua maçaneta quebrada a faz ter medo do julgamento alheio.

Medo do próprio veneno?

Resmunguei alguns insultos, finalmente decidindo bater na porta.

Se eu quebrasse ela, tenho certeza de que logo alguns fofoqueiros mal-criados iriam comentar sobre e Sakura não precisa de mais essa. Mas bem que esses seres logo terão suas lições...