𝟑𝟎.

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(𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐏𝐎𝐕')

𝐄𝐒𝐓𝐀́𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐔𝐍𝐈𝐃𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐕𝐀 𝐃𝐄 𝐃𝐀𝐋𝐄 𝐐𝐔𝐄 𝐇𝐀𝐕𝐈́𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐅𝐄𝐈𝐓𝐎.

─ Dale..conseguia irritar as pessoas, e com certeza. e irritou. - dizia Rick em frente a cova ─ Porque ele não tinha medo de dizer oque pensava e como se sentia. Esse tipo de honestidade é rara e corajosa - disse dando uma breve pausa ─ Sempre que eu ia tomar uma decisão, eu olhava para Dale. E ele né olhava com aquele olhar que tinha. Todos nós vimos aquele olhar em algum momento - continuou ─ Nem sempre, eu podia compreendê-lo, mas ele nos compreendia. Ele vai as pessoas como elas eram. Ele sabia coisas sobre todos nós. A verdade. Quem nós realmente somos. E no fim, ele estava falando sobre a perda da nossa humanidade. Ele havia dito que nosso grupo está rachado. E o melhor jeito, é fortalecer o grupo. Colocar de lado nossas diferenças e nos reunir. Parar de sentir pena de nós mesmos, e assumir o controle de nossas perdas, da nossa segurança, do nosso futuro. Não estamos rachados. Iremos provar para ele que estava errado. A partir de agora, iremos fazer do jeito dele. E é assim que honraremos Dale. - disse Rick por fim

Ficamos mais uns minutos olhando para a cova de Dale, até cada um se afastar para fazer algo. Eu me permiti no mesmo lugar, sem mover um músculo. Dale, era um homem muito sábio. Sempre sabia de tudo, dava os melhores conselhos. Mas esse mundo não é pra ele. Ele era uma pessoa muito boa para este mundo.

Peguei uma pedra e coloquei sobre seu túmulo.

─ Descanse em paz Dale.. - digo ainda segurando a pedra

Me levantei e sai dali indo até o acampamento fazer algo para distrair um pouco a mente. Estava ajudando a desmontar as barracas.

─ Oi.. - ouvi a voz de Daryl. Sorri para ele com um sorriso fraco ─ Tudo bem?..

─ Éh.. acho que sim.. - digo sem olhar para ele ─ Dói mas temos que nos acostumar. A vida é assim agora. Pessoas morrem, o tempo todo. Principalmente aquelas que a gente menos espera - digo dessa vez o olhando

O homem não disse mais nada, e então saiu do local. Assim que terminamos, fui andar por aí até que encontrei Carl sentado. Parecia que algo o incomodava, então como sou curiosa resolvi perguntar.

─ Carl? - chamo a atenção do garoto ─ Está tudo bem? - pergunto. O mine Sheriff me olhou com um olhar triste

─ Se eu te contar, promete não contar pra minha mãe? Principalmente pro meu pai? - o garoto pergunta

─ Tá. Agora me diga, oque aconteceu? - pergunto me sentando ao seu lado

─ Eu peguei isso na moto do Daryl - diz tirando uma arma da cintura

─ Carl? - pergunto, confusa e surpresa ─ Ficou louco? Porque está com isso?

─ Dale.. foi minha culpa.. Ele morreu por minha causa.. - diz abaixando a cabeça

─ Que? - pergunto confusa ─ Não diga isso. Dale foi mordido!

─ O zumbi.. eu tinha visto ele. Eu ia atirar. Ele estava preso na lama, e eu tava me distraindo, jogando pedras nele. Ai.. ele se soltou.. e veio atrás de mim - o garotinho dizia com um tom triste ─ Se eu tivesse matado o zumbi, talvez Dale ainda estaria..

─ Não, Carl! - o interrompi ─ Não foi culpa sua ok? - digo com uma mão em seu rosto ─ Mas saiba que não deveria ter saído por aí sozinho Carl. Imagina se aquele zumbi tivesse te pegado?

─ Desculpa..

─ Tudo bem.. - digo dando um abraço nele

─ Agora me entregue a arma - digo estendendo a mão

─ Você vai contar pro meus pais? - o garoto pergunta me olhando

─ Não. Será nosso segredo. Mas me prometa que não irá mais sair sozinho por aí nem pegar armas sem permissão.

─ Ok.. eu prometo - diz e então me entregar a arma

─ Agora vai lá com sua mãe - digo e então o garoto se afasta

De longe observo o Dixon em seu canto afastado então resolvo ir até ele para entregar a arma.

─ Daryl? - chamo pelo homem ─ Vim te entregar isso - digo estendendo a arma

─ Oque está fazendo com isso? - o homem pergunta confuso pegando a arma da minha mão

─ O Carl que pegou - digo o fazendo me olhar confuso ─ Longa história mas relaxa, ele não usou - digo antes da sair

─ Ah.. Emma! - o homem me chama me fazendo virar para ele ─ Está... Chateada?

─ Não? - pergunto confusa ─ Porque estaria?

─ Por ter atirado no Dale..

─ Alguém ía ter que atirar.. E.. Não tinha oque fazer - digo o olhando ─ Não tenho motivos pra estár chateada com você Daryl. - digo soltando um pequeno sorriso de canto

Daryl retrebuiu o sorriso. Juro, se Daryl Dixon fosse um quadro, eu não me importaria de ficar olhando vinte e quatro horas por dia para essa obra prima.

─ Tudo bem? - o homem pergunta me fazendo acordar do transe

─ Ah.. É... Eu.. Aham.. - digo me enrolando nas palavras ─ Eu.. Vou indo.. - digo me afastando. Podia ouvir sua risada abafada

─ Você fica linda com vergonha - diz o homem com um sorriso de canto

─ Há Há Há ,engraçado você. - digo irônica

─ Não é difícil admitir que gosta de mim - diz o homem com um tom convencido e um sorriso de canto

─ Como é convencido.. - digo cruzando os braços

─ Estou mentindo? - diz o homem se aproximando ─ Nós dois sabemos oque sentimos um pelo outro.. - dizia com seu rosto bem próximo ao meu, fazendo eu sentir sua respiração

Eu não sabia se encarava seus olhos ou seus lábios. Mas sabia que Daryl estava certo. Eu sabia oque sentia por ele. Não era apenas uma atração.

Em questão de minutos senti nossos lábios serem colados. Daryl pediu passagem com a língua e eu sedi. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia me causando borboletas ns barriga. Suas mãos estavam em minha cintura enquanto as minhas estavam por cima de seus ombros. Paramos pela maldita falta de ar. Eu encarava seus olhos e seus lábios com vontade de beijá-lo ainda mais.

─ Bom.. A minha barraca ainda está montada.. - o homem diz olhando para barraca logo em seguida pra mim. Dei um sorriso de canto pra ele. Entramos dentro da barraca em meio aos beijos quantes, apenas aproveitando aquele momento a sós.

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