Sasuke:
Eu sei muito bem que Sakura não está pronta pra fazer amor comigo, e ela não vai desobedecer o que ensinaram pra ela.
Eu já fui no templo onde os panos de sangue ficam guardados, então sei mais ou menos como o pano deve ficar.Eu percebi que fui rude com ela mas eu estava desesperado, eu não quero machuca-lá mas ela se recusa a sentir prazer, eu confesso que fiquei nervoso com a situação.
Ela me ama tanto que confiou em mim para se entregar, mesmo que aquilo fosse machucá-la.
Esse corte é o mínimo que posso fazer por ela, e ela merece.
Cortei minha mão sob o pano e deixei um pouco de sangue escorrer, então tirei o pano e o dobrei.
Droga, o corte tá ardendo.
Destranquei a porta do banheiro e vi Sakura sentada no chão com os olhos marejados.
- Sasuke, o que você fez? - perguntou olhando para a minha mão.
- Não se preocupe, você não precisa mais transar comigo.
- O sangue você... Sasuke! Por que você fez isso?! - perguntou desesperada.
- Para não machucar você.
- Mas a sua mão, você se machucou, i-isso não é justo.
- Esse corte não é o fim do mundo.
- Mas eu te disse que você não precisava se preocupar.
- Isso iria estragar a nossa relação.
- Não, não iria porque eu te dei o meu consentimento.
- Mas toda vez que fôssemos transar você iria sofrer e isso destruiria o nosso amor.
- Não iria Sasuke porque...
- Porque eu te amo Sakura! Foi por isso que eu me cortei, porque eu não quero ter uma relação feliz com você só quando estamos fora do quarto.
- S-sasuke...
- Eu quero te fazer gemer Sakura, eu quero ver você feliz quando estivermos sozinhos, eu quero ver você vermelha e exitada quando formos fazer amor, entende?
Ela abaixou a cabeça envergonhada, e com razão afinal eu acabei de revelar os desejos impuros que tenho com ela.
- E-eu vou enfaixar a sua mão.
- O-obrigado.
Aquele corte não parecia ser nada perto do alívio em seu olhar, um alívio por saber que não precisaria sentir dor, pois tudo estava resolvido.
- T-tem certeza de que eles não vão descobrir? - perguntou enquanto enfaixava minha mão.
- Tenho.
- Mas e se eles descobrirem?
- Eles não tem como provar que não fizemos.
Depois que ela enfaxou a minha mão, nós voltamos para o quarto. Eu me deitei na cama e ela se deitou ao meu lado.
- Quer deitar no meu peito?
- N-não, eu estou bem aqui.
- Em um dos nossos encontros você me disse que queria deitar no meu peito depois da nossa noite.
- Mas não teve nada.
- É mais eu pensei que... que você fosse gostar.
- E-eu posso mesmo?
- Claro que pode, você é minha esposa.
- É, eu sou. - disse com o olhar mais feliz.
Ela se deitou no meu peito, e eu passei meus braços sobre o corpo dela.
- Ficar assim é tão bom.
- É, é bom mesmo.
Ela passou os braços sobre o meu corpo e me apertou, era óbvio que ela estava chorando.
Ela chorava por tudo, mas eu acho isso muito fofo, afinal, é o jeito dela de demonstrar seus sentimentos.- E-eu te a-amo Anata.
- Eu também te amo Sakura.
No outro dia:
Acordei e olhei o relógio, já são 09:10 da manhã. Eu geralmente não durmo tanto, mas confesso que ultimamente tenho trabalhado muito e com o casamento próximo, o nervosismo veio também.
Pode se dizer que eu quase não dormi essa semana.
As cortinas deixavam um pouco da luz do sol passar, mas mesmo assim o quarto ainda estava um pouco escuro.
Sakura ainda estava deitada no meu peito, acariciei seus cabelos e fiquei deitado apreciando a beleza dela.Depois de um tempo me levantei e fui tomar um banho.
Deixei a água escorrer sobre meu corpo e lembranças de ontem me vieram a mente.Eu queria ter tido uma noite de amor com a Sakura mas ela não aceitaria ir contra o que ensinaram pra ela.
E eu vou esperar até que ela esteja pronta.
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- Porque eu te amo, Sakura! (Em Revisão)
Любовные романыSakura desde pequena sonhava em um dia encontrar o amor da sua vida, ela nunca gostou da idéia de um casamento arranjado, mas naquela época isso era algo muito comum. E seus pais acabam precisando da ajuda da família Uchiha, e advinha como eles reso...