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—Conseguimos — a voz de Mia anunciou, chamando nossa atenção para as telas com acesso às câmeras da delegacia.

— Beleza! — Tej comentou ao meu lado, seus dedos ágeis trabalhando nos equipamentos.

— Isso que é sofisticação... — Han murmurou, analisando o sistema.

— Marcadores óticos, cem graus de campo de visão — complementei enquanto observava.

— Dez segundos de oscilação — Han acrescentou, seu tom técnico combinando com o meu.

— E isso nos dá pouquíssimo tempo — Brian concluiu com um suspiro.

— Não dá pra invadir o sistema e substituir as imagens? — Gisele perguntou, cruzando os braços.

— Não... essas imagens estão sincronizadas digitalmente. Se alguém invadir, o sistema detecta na hora. — Tej explicou, enquanto fazia um carinho discreto em minha cintura.

— Carros velozes não vão bastar... olha a curva que tem aí — Han apontou para a tela.

— Improvisem uma pista de teste — Dominic decretou, direto como sempre. — O’Conner!

Brian e eu nos viramos ao mesmo tempo, o que arrancou risadas de todos.

— Não me acostumei com isso ainda — Dom admitiu, erguendo as mãos.

— Fica tranquilo, carequinha! — brinquei, piscando para ele.

Dom riu, mas logo voltou ao foco.

— Enfim, Brian... vamos descolar os carros.

🏁

— Deixa a Mia saber que você está olhando pra bunda de outras mulheres — murmurei para Brian enquanto ele tentava disfarçar seu olhar.

— Presta atenção, Summer! — ele retrucou, dando um leve peteleco na minha testa.

Estávamos em um racha, claro. Dom, Brian e eu analisávamos os carros disponíveis.

— E aquele? — Brian apontou para um modelo azul brilhante. — Sempre quis um assim.

— Só porque é azul? Que surpresa... — provoquei, rindo.

Enquanto estávamos nessa, um sujeito se aproximou com aquele típico ar de superioridade.

— Bateu o recorde da avenida três anos seguidos, hein! — ele comentou, olhando diretamente para Dom. — Caraca, mano! Tu teve coragem de aparecer aqui, Toretto?

— Não, pô, tu tá vendo é um holograma — murmurei para Brian, arrancando uma risada dele.

— Ainda mais com um... tira. — O olhar do sujeito pousou em Brian.

— Dobra a língua pra falar dele! — rebati, mas Dom se posicionou entre nós, segurando meu braço.

— Calma, Summer. — Ele disse, sua voz baixa mas firme.

Depois de algumas provocações, Dom aceitou o desafio, e nós voltamos ao galpão com o "azulzinho".

— HAHA! Quem foi que te deu esse carro aí? O papai Smurf? — Roman zombou assim que estacionamos.

— Mãos à obra, lindinhos! — declarei, indo direto para onde Tej estava.

Ele me recebeu com um abraço apertado e um beijo.

— Oi, minha vida! — murmurou contra o meu cabelo.

— Oi, gatinho! — respondi, aconchegando-me mais nele, enquanto Dom explicava algo que eu honestamente não prestei atenção.

🏁

— O'Conner, pode mandar ver! — Dom ordenou pelo rádio.

Brian completou o circuito, mas...

— A câmera te pegou, lindinho. — comentei, tentando não rir.

— O quê?! — Brian parecia incrédulo.

— Pegou sim! — Han confirmou, oferecendo-me mais salgadinhos.

— Eu estava dando tudo naquela máquina!

— Precisamos de um carro mais rápido — Dom decretou.

Todo mundo tentou e falhou, até que Gisele assumiu. A gata arrasou, como esperado.

— Tô apaixonado! — Han comentou, os olhos brilhando.

— Fecha a boca, bonitão. Daqui a pouco entra mosca. — brinquei, provocando um sorriso dele.

Mas mesmo ela não conseguiu passar despercebida pela câmera três.

— Deixa a Summer ir dessa vez — Dom sugeriu, olhando para Brian.

— Põe pra jogo tudo que Suki e eu te ensinamos! — Brian encorajou.

Respirei fundo antes de entrar na Skyline preta.

— Vou massacrar vocês, lindos! — gargalhei antes de arrancar.

Completei o circuito impecavelmente e, ao sair do carro, fui recebida por aplausos e risadas.

— A famosa Little Bullet de Miami! — alguém gritou.

🏁

— Beleza, vou trabalhar nessa fechadura eletrônica. — Tej anunciou, aproximando-se do cofre que haviam conseguido. — Mas a gente ainda tem um problema... o escâner da palma. Sem a palma da mão do Reyes, nem Odin abre essa parada.

— Como sabe que é a palma do Reyes? — Roman perguntou.

— O cara tem 100 milhões num cofre, ele ia colocar a palma da mão de outra pessoa?

Dom interrompeu a conversa.

— Summer e Han. — Ele nos apontou, e quase engasguei com minha própria saliva.

— O mais difícil ficou com a gente, sacanagem — resmunguei, bufando.

— Vou com vocês. Eu dirijo. — Gisele se adiantou, já caminhando em direção ao carro.

— Legal. Agora vou ficar de vela também. — bufei mais uma vez, acompanhando-os.




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oioioioioioioiii 

que satisfação ter vocês aqui!!!! aos novos leitores: sejam muito bem vindooos a essa bagunça que chamo de casa :)

vote e comente, por favorzinhoo 

  

 




MINA RALÉ - TEJ PARKER Onde histórias criam vida. Descubra agora