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—Ui ui ui, quanta gente feia! — murmurei enquanto bebericava o drink que havia pedido.

— São seis guarda-costas. — Han comentou, e eu olhei na direção onde Gisele estava observando.

— São sete. — respondemos juntas.

— Acha que aquele malandro com a pochete é turista? — Gisele apontou com a cabeça.

— Quanto tempo você ficou no exército? — Han direcionou a pergunta a Gisele. Percebi que estava sobrando no assunto e permaneci em silêncio. — Aquela arma que você puxou era uma Jericho 941. Puxou o slide com o dedão. Bem coisa do Mossad.

— Olha, quando eu saí do exército, foi na mesma época em que você parou de fumar. — Han a olhou surpreso. — Pela quantidade de besteiras que come e pelo jeito como está sempre com as mãos e a boca ocupadas, era um fumante inveterado com certeza! — fez uma pausa. — Do sem filtro.

— Perda de tempo — Han disse sobre Hernan Reyes. — A gente não vai conseguir as digitais dele aqui. Tinha que estudar ele mais. Recrutar mais gente também.

— Ou então, um homem não faz o que uma mulher pode fazer, não é, Summer? — Gisele me chamou e eu sorri, concordando.

Retirei a saída de praia e a deixei próxima a Han, seguindo Gisele em direção a Hernan.

Ah, qual é. Ele não resistiria a essas meninas bonitas, não é?

Que, por Deus, Tej não ficasse bravo, temos dez milhões em jogo.

Nos aproximamos da escada e fomos barradas por um dos seguranças. Olhei diretamente para Hernan e soltei um sorrisinho.

Dito e feito, o velho liberou nossa entrada.

Olhei por cima dos ombros, Gisele arqueou uma sobrancelha enquanto dávamos aquele sorrisinho.

Nos aproximamos do velho e o cumprimentamos em inglês, obviamente nos fazendo de inocentes e puras garotas.

Cumprimentamos as pessoas que estavam com ele ali, e ele nos chamou para sentar com ele, uma de cada lado da poltrona.

Gisele permaneceu em pé e eu me sentei. O homem, sem cerimônias, passou as mãos pelas minhas costas e desceu para minha bunda.

Seguimos em uma conversa, até que Gisele se sentou no outro lado, tendo a completa visão de Han nos encarando.

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— E aí? — Roman perguntou a Han assim que paramos em sua frente. — Achei que você era mais chegado numa sunga.

Han mostrou a calcinha do meu biquíni. — É a mão do cara.

Nessa hora, Tej olhou para Gisele e para mim, tentando descobrir de quem era.

— É minha, Tej. — murmurei, e Roman gargalhou.

— Onde? — perguntou.

Gisele acendeu uma lanterna e iluminou a peça de roupa, assim conseguimos ver a digital de Hernan Reyes.

— Tá de brincadeira?! — meu namorado murmurou e eu ri.

— Como é que foi, hein? Ele deu só uma palmadinha ou ele, tipo assim, pegou de jeito e não soltou mais? — fez piada e eu cocei a nuca.

— É, isso aí resolve. Impressionante, hein. — murmurou.

— Valeu? — perguntei.

— Valeu, mas ainda não respondeu a pergunta.

Me limitei a sorrir em sua direção.

— Pessoal, pessoal. Vem cá, que a gente tem um problema. — ouvimos Mia gritar e fomos correndo.

MINA RALÉ - TEJ PARKER Onde histórias criam vida. Descubra agora