Shichibukais começam a se retirar do local. Boa Hancock vai atrás de Luffy em um navio marinheiro, enquanto Mihawk justifica que o acordo era lutar contra Barba Branca, não contra o ruivo.
— Se mais alguém quiser lutar - Shanks se ajoelha para a filha, a puxando para seu peito. Um de seus tripulantes carrega o corpo de Ace para o navio - Nós seremos seus adversários! A partir deste momento, cada um irá preservar minha dignidade.
Os piratas de Teach batem em retirada, enquanto a marinha para sua ofensiva e os remanescentes de Barba Branca finalmente tem seu momento de derramar suas lágrimas.
— Iremos garantir o funeral merecido para Barba Branca e Ace! O mundo inteiro já viu o que aconteceu por aqui! Não irei permitir que a marinha desonre ainda mais suas mortes.
Nossa vitória não será completa até mostrarmos ao mundo suas cabeças!
— Entendido. - concorda o almirante de frota Sengoku, para a surpresa dos presentes. — Permitirei para você, ruivo.
- É irônico da sua parte acatar um pedido meu de bom grado depois de tentar matar minha filha, Sengoku. Mas agradeço.
A voz fria do Yonkou arrepia os fios do Almirante de Frota. O homem ruivo levanta o corpo agora inconsciente da filha, não olhando para trás ao levá-la de volta ao navio.
— AJUDEM OS FERIDOS IMEDIATAMENTE! ESTA GUERRA ACABOU!
***
Em alto mar, no navio do ruivo, este seguido por diversos outros das tripulações remanescentes da guerra, piratas corriam de um lado para o outro.
Assim que começaram a se afastar, Elara recuperou a consciência e correu imediatamente para o espaço do navio do pai destinado a cuidados médicos. Acompanhada de Marco, eles abriram espaço e colocaram Ace na cama presente do local, e Elara se apoiou na cadeira ao lado.
— Será que ainda dá tempo? - Lucky pergunta, parado na porta do cômodo comendo seu típico pedaço de carne.
— Tem que dar. Não pode ter sido em vão - a garota arranca uma garrafa de saquê de um dos armários do local, tomando um grande gole, em seguida jogando uma grande quantidade em suas feridas abertas, mordendo o próprio braço para abafar a dor de seus gritos — Buceta! Se arrependimento matasse...
— Me ajuda a virar ele!
Os dois colocam Ace de barriga para baixo na cama. Olhando mais atentamente a ferida em suas costas, percebem que o buraco não era nada do que aparentava a uma primeira vista. Não era superficial, pelo contrário, era muito mais grave do que parecia.
— Cara, da pra ver as costelas...
— Não atingiu o coração, por algum milagre, mas tem um pedaço do pulmão direito completamente queimado.
— Dá pra viver. O que fazemos agora?
— Podemos fazer o máximo de assepsia possível e tirar algumas partes queimadas, costurar algumas coisas, mas não temos muito equipamento. O que posso fazer é voar até o Moby Dick que nos segue e buscar algo que tenha sobrado dos tratamentos do pai.
Elara consegue achar uma máscara e algumas luvas limpas dentro da sala, colocando e passando um par para Marco.
— É bom que esteja desmaiado, depois de tanto dano e de usar aquele Haki todo nas costas, deve estar exausto. Pelo menos não vai sentir tanto da dor.
— Não acho que vá acordar tão cedo... Mas e você? Seu pai não vai ficar feliz se perder uma perna.
Marco puxa as luvas fazendo um som elástico ao colocá-las nas mãos, indo para as costas de seu irmão. Elara olha para a sua própria perna; sua panturrilha direita, a que carregava a Jolly Roger tatuada estava completamente ensanguentada. Ela aperta a carne buscando qualquer bala que possa ter ficado presa e enrola toda a área com gaze.

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Neblina - Portgas D. Ace
FanfictionFilha de um figurão de alto escalão e membra ativa do Exército Revolucionário, ela se encontra presa em uma cela fria em Impel Down. Sua execução é marcada em segredo, revelada quando é levada ao cadafalso juntamente a seu companheiro de cela: Portg...