34. Nova Iorque nunca pareceu tão mágica

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SKY

Cada momento vivido com Bucky era especial, a nossa conexão nem parece que é real, cada olhar, cada toque, cada beijo e carícia trocada era como se fosse a primeira vez, porque era sempre especial.

Após um longo dia de amor intenso, onde mal conseguíamos nos olharmos e não querermos nos atracar novamente, decidimos sair para curtir a cidade, ver pessoas, conhecer lugares.

Era uma tarde esplêndida em Nova Iorque, onde o céu se mesclava em tons alaranjados enquanto o sol se despedaçava no horizonte. Bucky e eu, envolvidos pelo calor do amor, decidimos explorar as vibrantes ruas de Manhattan, deixando nos levar pelo encanto efervescente da cidade que nunca dorme.

Começamos nosso passeio pelo Central Park, onde as árvores de outono formavam um espetáculo de cores, pintando o chão com folhas douradas. Os raios do sol filtravam através dos galhos, criando padrões de sombra que dançavam ao ritmo da brisa suave. Nós nos deleitávamos com a tranquilidade do parque, compartilhando risos e segredos pelo olhar enquanto vagávamos pelos caminhos sinuosos.

Emergindo do parque, entramos na Quinta Avenida, eu já ouvi muito falar sobre o local, mas nunca havia estado lá. A Quinta Avenida é uma avenida majestosa, onde os arranha-céus se elevavam como gigantes de vidro e aço. O sol já havia se posto completamente, e as luzes da cidade começavam a cintilar, transformando a paisagem urbana em um mar de brilhos. Eu me maravilhava com a grandiosidade da arquitetura, enquanto Bucky, de mãos dadas comigo, sorria, apreciando a beleza que se desdobrava diante de seus olhos, eu sentia que para ele era diferente. Ele já havia estado ali incontáveis vezes, mas nunca comigo ao lado. Era isso que eu sentia no olhar dele, nas emoções que ele emanava para mim, na postura relaxada dele, no sorriso tímido e sincero que fazia seus olhos brilharem de puro amor e divertimento.

Decidimos fazer uma pausa, escolhemos uma cafeteria aconchegante na rua, onde o aroma do café recém-moído enchia os ar. Sentados perto da janela, observávamos o vai e vem da vida na cidade. Enquanto saboreávamos nossas bebidas quentes, compartilhávamos sonhos e planos para o futuro, selando essas palavras com olhares de cumplicidade.

Nossa próxima parada foi a icônica Ponte do Brooklyn, cujas luzes refletiam na água serena abaixo. Ao atravessarmos de mãos dadas, sentimos a cidade pulsar ao seu redor. O horizonte deslumbrante, adornado por arranha-céus iluminados, formando o cenário perfeito para um beijo romântico, testemunhado apenas pelas estrelas e pela lua que começava a surgir.

A jornada noturna continuou em um restaurante italiano charmoso, onde a atmosfera era impregnada de romance. Sob luzes suaves e a melodia de músicas clássicas, nós compartilhamos uma refeição deliciosa. Cada garfada era um deleite para os sentidos, e cada olhar trocado continha a promessa de um amor eterno.

Após o jantar, decidimos explorar as ruas movimentadas, agora envolvidas por uma atmosfera mais mágica com a chegada da noite. Passamos por teatros iluminados da Broadway, absorvendo a energia contagiante do mundo artístico que permeava o ar.

A noite culminou em um pequeno clube de jazz, onde nos deixamos levar pelos acordes envolventes e pelos passos de uma dança apaixonada. No meio da pista, nos perdemos nas notas musicais, girando como se o tempo estivesse suspenso. Quando a noite chegou ao fim, caminhamos de volta para o apartamento, os corações repletos de memórias indeléveis. As ruas de Nova Iorque, agora silenciosas, guardavam os suspiros de um amor que havia sido renovado sob as luzes da cidade que nunca dorme.

A brisa noturna soprava suavemente enquanto Bucky e eu retornávamos para o hotel. O cenário urbano estava agora banhado por uma serenidade encantadora, e as luzes dos edifícios lançavam reflexos cintilantes nas poças d'água que se formavam nas calçadas.

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