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Jenna e eu estávamos na cozinha, preparando nosso café da manhã, minha namorada ria e fazia algumas piadas, eu a olhava rindo de suas palhaçadas, mas no fundo eu não conseguia me concentrar no que
ela falava, só conseguia pensar na promessa que eu havia feito a jenna.

Eu prometi que pararia de me envolver em assuntos a respeito de sua família biológica.

Como eu iria explicar para a minha namorada que eu já tinha pesquisado mais do que deveria?

— Minha dor de cabeça está me matando — Claudia apareceu na cozinha, interrompendo meus pensamentos e a cantoria da minha namorada.

— Aproveitaram muito na noite passada? — perguntei a ela, dando meu melhor sorriso malicioso.

Claudia rolou os olhos claros, se sentando no banco ao meu lado.

— Não. Seu irmão é certinho demais, Jenna. Disse que eu não estava sóbria para "coisas sexuais" — ela fez aspas.

— Eu não estava mentindo, Clauds — George chegou depois da namorada, beijando sua bochecha.

— Eu sei. Obrigada por se preocupar com meu consentimento, só me fez me apaixonar mais — ela abaixou a cabeça apoiando na bancada — O amor é uma droga, e minha dor de cabeça está me matando —

— Baby, pega um comprimido pra
ela na terceira gaveta do banheiro — assenti com as falas de Jenna Correndo ate o banheiro e pegando o frasco que dizia ser para dores.

Voltei, encontrando Claudia já com um copo de água ao seu lado, ela tomou uns dois comprimidos.

— Não sei se repararam... Mas eu sou um pouco fraca com álcool... —

— A gente percebeu — Jenna e eu dissemos juntas, rindo logo depois.

— Então... — minha namorada pigarreou — Fiz um café da manhã para todos, mas estou a fim de cozinhar, então vamos ter que comprar comida. A não ser que a Claudia saiba cozinhar —

Fui até Jenna me sentando ao seu lado, ela logo colocou as mãos na minha coxa, sorrindo. Quando ela viu que eu não sorri de volta, ela franziu o cenho.

— Eu, tenho algumas coisas para fazer. A respeito da faculdade, então... Não vou poder ficar —

Jenna sabia que eu estava mentindo, era claro que ela sabia.

Coisas da faculdade, é ridículo. Pior desculpa que eu poderia inventar.

— Tudo bem, nos vemos... —

— Amanhã? Na empresa — a interrompi, dizendo o dia que poderia vê la.

Minha namorada deu de ombros, comendo mais de sua torrada, que estava misturada em geleia de morango.

— Pode ser, vou me atualizar sobre os assuntos da empresa nesses dias — Jenna diz apenas.

Eu sabia que minha namorada não tinha gostado muito da ideia de eu não ficar aqui até amanhã, mas eu tinha outros planos em mente.

Depois que eu saí da casa de Jenna, fui direto ao meu apartamento, apertando um botão diferente do andar que eu morava.

Eu estava a mais de cinco minutos parada em frente a porta de Maggie. Pensando se eu não me metia

mais no assunto em que Jenna não tinha interesse em saber, ou se eu continuava, já que agora estava muito tarde para voltar atrás.

Quais desculpas Maggie daria? Será que ela era mesmo? Essa e várias perguntas rodavam minha mente.

Quando Jenna viajou, ao pesquisar
um pouco sobre ela e seu sobrenome,
eu vi que seu pai infelizmente tinha morrido, deixando dois filhos e uma mulher. Não foi difícil descobrir que o nome dessa mulher era Maggie Baird,
e menos difícil ainda saber que ela era
a mesma Maggie Baird que morava
no meu prédio, que tinha um filho adolescente.

Why not? - adaptação Jemma G!POnde histórias criam vida. Descubra agora