Why not? - adaptação Jemma G!P

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Minha folga passou mais rápido do que eu possa contar.

Os poucos dias que passei ao lado da família Myers fez com que eu tivesse
uma breve noção do que é nascer em
uma família grande. Sendo acolhida, amada, e tendo minha privacidade constantemente quebrada, por algum membro da família.

Tiveram momentos difíceis, não
vou mentir. Como no dia em que finalmente conheci o garoto, agora homem, que havia tirado a virgindade da minha namorada.

Eu não dei ataques de ciúmes, ainda
mais porque sei que nós duas temos
um passado, e não tem como ficar
com raiva por algo que já aconteceu.

Mas eu não esperava que Tobias fosse daquele jeito. Eu imaginava ele com
outra aparência, e outra personalidade. Também pensei que ele e Emma seriam menos... próximos.

Com o decorrer do dia, vi que Tobias nada mais era que um divorciado,
que estava tentando reconquistar a
ex esposa. E por isso ele falava dela a todo momento, se culpando por ciúmes desnecessários de sua parte e por não ter aceitado o conselho das pessoas a respeito disso antes.

Uma das outras partes difíceis foi com toda certeza abuelita, e sua capacidade de falar tudo que vem em sua mente, sem se importar se suas palavras deixariam as pessoas ao seu redor envergonhadas ou não. Quase certeza que Emma havia puxado isso dela.

Por conta desse detalhe, todos da família ficaram sabendo de como Emma e eu quase transamos na cama da pequena Malu às nove da manhã, isso fez com que Gabriel, pai de Emma quase me batesse, e depois disso, tive que dormir com Adrian, irmão mais novo de Emma. E a minha namorada, dormiu com a irmã mais nova, em seu
quarto.

Abuelita até tentou conversar com Gabriel, dizendo que já éramos adultas e mereciamos um espaço para nós, mas ele não deixou, e eu não quis passar por suas ordens em sua casa.

Sem dúvidas, a pior parte de toda a viagem foi ontem, quando tivemos que nos despedir.

A avó de Emma chorou horrores,
pedindo para que voltássemos para o
Natal. Insistindo que eu levasse meus irmãos, e que Emma levasse Diana e Pricila.

Só depois da nossa promessa de voltar em algumas semanas para as festas de fim de ano, que Abuelita conteve o choro e se despediu de nós com beijos em nossas testas.

Gabriel e Ana, os pais da minha namorada, nos levaram até o aeroporto internacional, onde tivemos mais uma despedida triste, com promessas de que voltaríamos logo.

Hoje, quinta feira, às sete da manhã, aqui estava eu, passando pelos funcionários da empresa os desejando "bom dia”, depois de fazer meu trabalho pelo computador durante boa parte da semana.

Levei Emma para casa assim que chegamos em Los Angeles, minha namorada insistiu, dizendo que
precisava arrumar suas coisas para a
volta do trabalho.

Por isso naquela manhã eu estava sozinha, andando em direção à minha sala.

Esperava ver Angel à minha espera, com meu café, mas ao invés disso, uma figura conhecida por mim estava sentada em frente a minha mesa.

E não é do meu irmão quem estou falando.

— Maggie? — pergunto, confusa.

Vou até minha mesa, deixando minhas coisas ali, e me sentando na minha cadeira.

— Oi, Jenna. Eu... — ela gagueja ao falar, esfregando as mãos — Sei que não deveria vir sem avisar, mas... —

— Tudo bem — digo, a interrompendo, para que ela vá direto ao ponto.