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Último capítulo meus amores, ainda têm os extras então vou soltar eles depois okay. Avisem qualquer erro, bjss do Batman 🥰💋💋.
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Drew estava me ajudando a arrumar os cabelos, enquanto minha cunhada fazia minha maquiagem e Priscila falava aos
quatros ventos, bebendo uma garrafa de
vinho.

Ao menos consigo conter minha emoção para aquele momento, e eu sinto que
se não chorei ainda, é porque sei que Valentina vai me bater por atrapalhar sua arte no meu rosto.

Ouço o barulho da porta se abrindo, e no minuto seguinte pequenos passos correndo em minha direção.

- Mamãe, mamãe! - Wed gritou, mostrando o vestido rodado que abuelita havia ajudado a vesti-la.

- Agradeceu a abuelita Vio pela ajuda, hija? - perguntei.

- Sim! - ela me respondeu, animada.

Sorri orgulhosa, me endireitando para que não atrapalhasse minhas amigas.

- Está linda, filha... Agora pare de
correr, se não vai bagunçar o penteado
que a vovó Maggie fez - ela assentiu, se sentando ao lado de Priscila.

- O que você tá bebendo, tia? Posso beber? - ela já ia pegando o copo de Priscila, e eu quase levantei para impedir, mas as mão de Drew me pararam.

- Se acalma, mulher. Ela não vai pegar, relaxa -

- Vocês não conhecem a filha que eu tenho - com seus seis anos, Wed era tão bagunceira quanto eu era na sua idade.

A cada dia mais essa menina se parecia com Jenna. Parecia uma cópia.

E eu ficava preocupada que ela
continuasse assim. Não quero nem pensar como Jenna e eu vamos sofrer com ela quando estiver adolescente e cheia de hormônios.

Os meninos tinham um pouco da minha aparência e a personalidade de Jenna. Eles eram calmos, e completamente apaixonados por música.

Eu juro que esses dias eu vi Mateo escrevendo uma canção. Meu filho mal escreve direito, e já escreve canções!

Jenna diz que o dom da música e algo que já está na veia deles por conta de sua família.

Ela disse também que ela e George escreveram uma música com essa idade, e estava orgulhosa que o pequeno tambem seguiu seus passos.

Ao ver a felicidade da minha esposa, eu fiquei feliz também. Porque eramos assim.

Se ela estava feliz, eu estava feliz. Se ela estava triste, eu estava triste, se ela estava zangada, eu também ficava.

Éramos o espelho de sentimentos uma da outra. Fomos assim por um longo tempo, e não vamos parar de ser.

Jenna e eu ajudamos muito uma a outra nesses últimos anos.

Foi difícil no começo. Éramos duas mães de primeira viagem para cuidar de três
crianças.

Nos primeiros meses eu chorava quando meus filhos choravam reclamando de cólicas, e me lembro de não dormir direito por meses, me preocupava sempre se eles estavam bem, se estavam com fome, com dores.

Tinham dias que eu dormia no quarto de alguns deles, com os peitos para fora enquanto me sugavam a noite.

Tudo melhorou quando voltamos para
o trabalho. Não vou dizer que toda a experiência da maternidade foi ruim, porque não foi. Mas ficar um pouco longe, mesmo que fosse um período curto do dia, fez muito bem para mim.

Começamos a nos revezar para ir até a empresa. Eu ia uma semana, e Jenna ia na outra.

Eu chegava em casa até mais feliz, e senti que pude demostrar mais o quanto eu amava meus pequenos. Antes, eu tinha medo, me sentia exausta, cansada e sei que eles podiam sentir os meus sentimentos.

Why not? - adaptação Jemma G!POnde histórias criam vida. Descubra agora