Why not? - adaptação Jemma G!P

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Assim que a médica aparece, chamando o casal que estava ao nosso lado, eu aperto a mão de Emma, tentando controlar a minha respiração.

Somos as próximas.

— Jenna, você vai arrancar minha mão. Pode se acalmar, por favor — Emma pede, me dando um beijo rápido na bochecha.

— Eu li que a primeira ultrassonografia é a mais importante, assim saberemos se há algo de errado com o bebê, vamos ouvir o coração dele, se está batendo, podemos até ver o sexo biológico, e... Deus... Estou tão nervosa — suspiro, passando a mão no rosto.

— Vai dar tudo certo, amor. Não precisa se preocupar, okay? Já fizemos alguns exames, e o nosso filho está bem — ela puxa minha mão, a beijando.

— Mas, e se... —

— Se acalme — ela pede, me interrompendo.

Emma deixa um beijo de leve nos meus lábios, e é o suficiente para tirar um pouco do meu nervosismo.

Ela logo volta para a sua posição inicial, e eu volto a mexer nas minhas mãos, já que não conseguia fazer, ou pensar em mais nada.

Emma, parece calma demais. Ou ela sabe disfarçar muito bem.

Respiro fundo mais uma vez, olhando para minha mulher ao meu lado. Emma lia uma revista, enquanto ria de algumas coisas que passavam.

Deixei meu olhar cair para sua barriga, que estava aparecendo mesmo com o vestido florido e solto que ela vestia, e nem ao menos percebo quando começo a sorrir.

Eu acho que sua barriga está grande demais para ter apenas um bebê ali dentro, e já tinha me apegado a ideia de termos gêmeos.

Também vi os olhares dos médicos
quando fizemos alguns exames.
Não era nada relacionado a saúde deles, se não eu saberia. Então só pode ser gêmeos, sei que eles sabem, mas não falaram nada para não acabar com a nossa surpresa na ultrassonografia.

Ficamos ali por um tempo, até que ouço a porta do consultório ser aberta.

— Emma Myers flores — seu nome é dito. Na mesma hora, meus pensamentos param, e meu nervosismo volta.

— Aqui, estamos aqui! Vem — Emma pega na minha mão.

Vejo alguns olhares sobre nós,
provavelmente eles pensam que são
um casal de lésbicas que fizeram inseminação.

Alguns até são meios julgadores, e reviro os olhos com os pensamentos que eu sei que não são bons.

Entramos na sala, e a médica animada veio nos cumprimentar, pegando os exames nas mãos.

— Estão prontas para saber o sexo do bebê? Ou vão esperar? — ela pergunta, pedindo com um sinal que Emma deitasse na cama.

— Se importaria de falar o sexo biológico para o meu irmão? É que vamos fazer uma revelação entre a gente. Ele vai encomendar um bolo, enfim... — não falo muito.

Meu nervosismo era tanto que eu mal consigo formar as palavras.

— Não vai ser problema — a medica
ri, passando o gel por toda a barriga de Emma — Bebeu bastante água, mamãe? — Emma confirma, seus olhos grudados na tela também.

Seguro sua mão, controlando para não apertar muito forte.

Ficamos em silêncio, enquanto ela observava a tela ali acender. E logo as figuras que eu mal entendia apareceram.
 

— Olha só, que surpresa. Somente um
bolo não será necessário para a revelação — a médica sorriu, passando o aparelho por sua barriga.

— Deixa eu adivinhar, são gêmeos? — Emma me olha rápido, sorrindo de lado.