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Oi oi oi meus amores!!
Trouxe uma duo-shot que eu achei enquanto organizava meu bloco de notas.
Ela é um pouco pesadinha e pode trazer alguns gatilhos.
Os temas pesados são: violência infantil, abuso, racismo e sexo entre homens
Caso algum desses assuntos lhe trazer gatilho, favor, não ler.
Caso goste da história, por favor comente, favorite e compartilhe! Isso me engaja a continuar escrevendo!
Enfim, bjus_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_♡_
Era uma casa, não muito engraçada
Por falta de afeto, não tinha nada
Até tinha teto, piscina, arquiteto
Só não deu pra comprar aquilo que faltava
- Pequeno Martín! Por favor! Pare de correr tanto! Se você se sujar sua mãe me mata!- Uma jovem corria atrás de um pequeno garoto loiro de olhos claros que ria e corria no jardim sendo perseguido.- Intenta atraparme! (Tente me pegar!)- O garoto desafiou correndo ainda mais, mas ainda sim a mulher conseguiu pegá-lo e o "torturar" com uma sessão de cosquinhas na barriga dele.
- Ah seu molequezinho levado!- Ela exclamou em tom de brincadeira ainda fazendo cócegas no loirinho.
- Hahahahaha! No! (Não!) N-No! (N-Não!) Hahahaha! El llega! (Chega!) Hahahahaha!- A mulher parou deixando o menino respirar, logo depois de se acalmar o loirinho a abraçou com força e ela retribuiu com um sorriso amável no rosto.
- Eu te amo, tia Laura.- O menino declarou sentindo um cafuné gostoso no topo da cabeça.
- Eu também te amo pequeno.- A mulher declarou dando um batidinhas na ponta do nariz arrebitado com o indicador.
Depois disso a mulher levou Martín para fazer um desenho bem bonito para sua mãe que chegaria mais tarde.
Martín Hernández era um pequeno argentino que tinha se mudado para o Brasil junto aos pais a quase seis meses, ele tinha uma babá muito legal que o ensinava a língua portuguesa como conseguia. Ainda não estava matriculado em nenhuma escola pois ele precisaria dominar um pouco mais o básico do idioma para se comunicar com outras crianças da sua idade.
Quando sua mãe chegou ela foi diretamente para o banho e Martín ainda continuou na sala finalizando seu desenho. Quando subiu as escadas indo até quarto da mãe, viu a porta do escritório entreaberta e avistou a silhueta da mãe ali, mas antes que pudesse abrir a boca para chamá-la um estalo alcançou seus ouvidos. Sua mãe havia batido em seu pai no rosto com força. Assustado, Martín nem conseguiu sair do lugar e presenciou aquilo.
- Que es eso Fernando?! ( O que é isso Fernando?!) Você está me traindo com uma vagabunda brasileira agora?!- Ela questionou olhando para a tela do celular do marido que a olhava assustado.
- Amor... Mi amor... (Amor... Meu amor..) Se acalme, não é o que você pensa.- Ele tentou apaziguar aquilo mas não foi fácil.
- Eu não preciso pensar Fernando! Eu estou vendo! Vai me dizer que agora você precisa da foto das suas clientes nuas para resolver algum caso criminal?- Ela disse com deboche e cinismo. Martín estava assustado, sua mãe e seu pai nunca brigavam (na frente dele).
- Eu vou pedir o divórcio! Eu vou arrancar tudo de você!- Ela exclamou com raiva.
- Marina... Por favor se acalme... Pense no nosso filho... Pense em Martín.- Ele pediu e a próxima frase machucou mais pelas palavras do que pelo tom para o pequeno loiro escondido ali.

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Infância - Songfic
Hayran KurguUma duo-shot (nem tão "shot" assim) baseada na música Canção Infantil de César Mc