ᝰ.ᐟ 𝘾𝙇𝘼𝙍𝙄𝙎𝙎𝙀 𝙇𝘼 𝙍𝙐𝙀 :: quando a viu pela primeira vez, a segunda coisa que lhe veio a mente era que deveria ser uma daquelas filhas abandonadas pelos deuses de Afrodite, a segunda: ela era um pé no saco, muito feliz e para seu mal pior...
〞 run fast for your mother, run fast for your father, run for your children, for your sisters and brothers, feave all your love and your longing behind you can't carry it with you if you want to survive 〝 ━━ florence + the machine • dog days are over
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AMARYLLIS DAVENPORT
Que a Academia Yancy era para crianças problemáticas, nenhuma novidade, porém, Amaryllis Devenport era uma "criança problemática"? Se ela fosse responder diria que já era praticamente uma adolescente, e que não havia nada de anormal, nunca, ela não era problemática, pelo contrário, era uma das melhores alunas que conseguiu fazer até muito em um dos poucos colégios que sua mãe fez o trabalho de pagar para estudar.
Não poderia sair da Academia Yancy em nenhuma hipótese, ou caso contrário seria mandada para uma escola pública do seu setor, cujo voltaria todas as tardes para casa. Não, definitivamente a melhor coisa era se manter o mais longe possível daquele lugar.
Mesmo que, com Percy Jackson como um de seus melhores amigos não era tão difícil se meter em problemas e conseguir uma advertência. Caso ela tivesse uma hoje, seriam somados três, e então automaticamente ganharia uma suspensão, tão perto das férias, ela não queria ter que levar aquilo para sua mãe.
Podendo partir de qualquer ponto de sua vida miserável ela preferiu a última semana de maio, que no início, não foi tão ruim quanto parecia. Ela foi chamada como monitora junto a dois professores para uma excursão do sexto ano a Manhattan - vinte e oito crianças um ônibus escolar amarelo indo para o Metropolitan Museum of Art, a fim de observar velharias gregas e romana - como Percy disse pouco antes de sair.
Ele nem queria ir, então ela devia na obrigação de sempre lhe mandar um aceno ou palavras de apoio que garantisse que ela não pularia para o banco de trás e acabasse com a raça de Nancy Bobofit, bem, não estava lá sendo uma tarefa muito fácil, mas ela poderia ser paciente, ainda mais quando prometeu a Grover que não deixaria eles com problemas.
Não deveria ter feito uma promessa como aquela, era estupido.
Assim que o ônibus parou e ela pode se ver livre do cheiro forte de pasta de amendoim e perfume adocicado, se permitiu respirar fundo sobre a luz aconchegante do sol que lhe cobria por completo, exceto pelas partes do uniforme e os tênis amarelos fora do padrão escolar, mesmo que sua mente por instante parecesse completamente limpa, os sons ao seu redor se intensificavam a cada instante. Um sentido escondido amplifica o outro, ela pensou.
━━ Sra. Devenport, ━━ a voz do Sr. Brunner trouxe seus sentidos de volta, ela lhe lançou um olhar rápido apenas para observa-lo a olhando com a curiosidade brilhando em seu olhar sempre tão cansado. O Sr. Brunner era um homem de meia-idade em uma cadeira de rodas motorizada. Tinha o cabelo ralo, uma barba desalinhada e usava um casaco surrado de tweed que sempre cheirava a café. Por mais que por aparência ela não parecesse tão gentil era um excelente professor, dos poucos que sempre paravam para ouviam tudo o que ela tinha a dizer. ━━ Está tudo bem?
