━━ chapter ten • "take you like a drug"

3K 405 282
                                    

___ ★₊˚﹟☀️🛡️ '

〞go ahead and cry, little girl nobody does it like you do i know how much it matters to you i know that you got daddy issues 〝

━━ daddy issues • the neighbourhood

━━ daddy issues • the neighbourhood

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CLARISSE LA RUE

Uma filha de Ares, alimentada com leite industrializado e desprezo, nascida em uma família saturada de tios, primos e irmãos, com um temperamento perverso pairando sobre cabeça. Desde o nascimento, Clarisse foi alternadamente desprezada e amada, - se é que ela poderia chamar o constante empenho de sua mãe mortal em enviá-la em diferentes consultórios psiquiátricos - de "amor" .

Talvez não tenha sido surpresa que tenha se tornando o que se tornou; a única surpresa é que ela tenha conseguido trona-se a filha favorita de seu pai. Nada realmente declaro, mas escrito nas entrelinhas, cujo qualquer um de seus irmãos, - até os com menor massa cefálica podiam perceber.

A maioria lhe via como a "valentona espertalhona", montava as estratégias de ataque na caça a bandeira, as vezes sabia ser cruel e mesquinha sem levantar um dedo, e outras enfiava a cabeça dos novatos na privada para provar seu único ponto: eles não eram especiais, ninguém ali era. E o pior de tudo, era saber que ela também não era.

Não importava quantas lutas fossem vencidas ou quantos idiotas intimidasse, nem mesmo toda a glória, ela gostava da glória, era legal, ótimo e funcionava por um tempo, até ela perceber o vazio causado por aqui e sair em busca de mais. E assim continuara seu ciclo de existência durante todos os anos no acampamento, junto ao um único retorno.

A lança dada por seu pai. Um presente do deus da guerra. O único sinal de que ele se importava. Um único sinal de que tudo o que ela fazia não era em vão. De que ela importava, contra o gosto de seus irmãos e qualquer outro campista, ela era sua filha favorita e ele era o pior homem existente.

Sua mãe uma vez lhe disse, enquanto seu irmão mais velho, carrancudo e com lágrimas nos cantos dos olhos, estava no canto da cozinha, com o punho enfaixado, que ela era muito parecida com o pai. De início, com apenas cinco anos, ela pensou que era um elogio, mas aprendeu rapidamente que não se tratava disso.

Apesar dela ser a "cara do pai", não foi isso o que sua mãe queria, ela gostava do seu irmão mais velho, dos mais novos, e talvez até dela, mas não tanto quanto deveria.

Era fácil lhe empurrar para consultório de homens frustrados com seu própria existência buscando corrigir a de crianças sem rótulos. Foi fácil continuar se metendo em brigas na escola, expulsa a cada ano, e então pulando de sala em sala branca com desenhos estúpidos, ainda mais fácil foi quando teve que deixar tudo aquilo para trás, sem ao menos ter tempo de se despedir.

WILDEST DREAMS ; Clarisse La RueOnde histórias criam vida. Descubra agora