━━ chapter thirteen • "why do you only call me when you're high?"

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〞somewhere darker talking the same shite i need a partner (aah) well, are you out tonight? 〝

━━ why do you only call me when you're high?  • arctic monkeys

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DAPHNE JONES

A chama do cigarro ganha vida, aquecendo a parte inferior de seu queixo, só fumava quando estava procrastinando, chateada, em êxtase, triste ou … bem isso era o suficiente, não perdia a chance de se esgueirar pelos fundo e acomodar. Sentada sobre as tábuas atrás do chalé 4 tinha uma boa visão da casa grande.

Durante a noite, acabava sendo mais bonito que de dia, isso não poderia negar, mas evitava se aproximar, se o Sr. D sentisse cheiro de nicotina nela novamente seria ainda pior todo o discurso que Quíron lhe daria.

Ao expirar, colocou a cabeça contra a parede e observou a névoa derreter no céu noturno. A figura parada ao lado se assemelha a um fantasma pairando sobre seu ombro.

━━ Você vai ficar aí a noite toda? ━━ resmungou, observando a fumaça se desenhar. ━━  Não seria tão ruim se você apenas…

━━ Quer calar a boca? ━━ chiou Clarisse.

Deu outra tragada, aquele mesmo olhar preguiçoso recaindo sobre a filha de Ares.

A garota do chalé 5, não era lá uma boa companhia durante o dia, com seus irmãos mal encarados e um humor de dar dor de cabeça, geralmente, procurava evitar contato com Clarisse nessas horas.

Elas não tinham os mesmos interesses, afinal, nem mesmo idades semelhantes. Mas as noites sempre foram diferentes, como se finalmente estivesse cansada de ser a mesma de sempre, e Daphne entendia perfeitamente aquilo, a forma como o peso sobre os ombros parecia menos pior quando ninguém estava por perto. 

Entretanto, aquela noite em particular não era lá uma das melhores, provavelmente não diria nada sobre o ocorrido na caça bandeira, com um ato de bondade Daphne até tentou melhorar seu ânimo se juntando na caçada, e teria dado até certo se Annabeth não fosse boa demais. Tinha que admitir, os filhos de Athena eram bons estrategistas, filhos de Ares tinham o suficiente para a luta, mas os filhos de sua mãe, não eram nem um pouco disso ou aquilo.

Deslizou a mão pelo bolso esquerdo retirando outro cigarro, nunca andava com a carteira pelo acampamento, às vezes poderia acabar esquecendo, e se uma das crianças mais novas encontrasse e se inventasse de fumar sua consciência não ficaria de um bom jeito.

O isqueiro sempre ficava do outro lado, mas nunca chegou a emprestar, Clarisse puxou o zippo no momento que cigarro chegou em seus dedos, não sabia com quem tinha conseguido aquilo, mas desde que lembrava sempre esteve com ela em algum bolso, escondido.

WILDEST DREAMS ; Clarisse La RueOnde histórias criam vida. Descubra agora