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EROS RUTHER

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EROS RUTHER

Em 2124

Há trinta anos atrás.

Ocorreu um delito que chamamos de A Queda.
As Guerras, a fome, a pobreza, as doenças, todas elas resultaram na Queda.

Se hoje vivemos da forma como vivemos, isso é graças a elas. A Queda mudou muitas coisas, os países tiveram seus nomes modificados, suas bandeiras modificadas, seus costumes, qualquer resquício do mundo antigo, foi modificado. Não de forma drástica, mas sim de forma definitiva.

As coisas não iriam mudar. E todos sabíamos disso.

Cidades foram destruídas e reconstruidas.
Vidas foram tiradas, e outras foram concebidas.

A Queda foi o início do fim.
Do fim do mundo.
Após o início da Queda, agentes do governo, foram ordenados a matar as pessoas doenças. Qualquer tipo de doença ou deficiência.

Pessoas pobres ou de classe média tinham uma chance de fazer parte do Novo Mundo. Idosos eram eliminados. Adultos eram levados para as bases militares, junto de crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes eram separados e arrancados de suas famílias para serem treinados para se tornarem militares fortes e invencíveis futuramente.

Eles não se importavam se eram crianças, a única coisa que importa para eles, é se a criança consegui usar uma arma de fogo corretamente.

Eu nasci cinco anos depois da Queda. Eu não sei quem são meus pais, fui arrancado dos braços deles antes mesmo de ter idade suficiente para lembrar de seus nomes ou de seus rostos.

Mas uma pessoa assumiu o papel de mãe e pai para mim.

Stefano Ruther

Ele é uma figura importante, por tanto é tratado com respeito por todos aqui.
Embora eu tenha sido criado por ele e muitas vezes visto como filho dele, já que ele me deu seu sobrenome, eu não era tratado com respeito igual a ele. Depois de alguns anos, consegui conquistar certo respeito por todos, depois de me tornar o braço direito de Stefano.

- Coronel? Está pronto? - Um dos meus soldados me chama. - Senhor?

Dou uma última tragada em meu cigarro e me viro para o soldado.

- Estou pronto. Já podemos partir. - Digo jogando meu cigarro no chão e pisando em cima, para apagá-lo.

Vou em direção ao helicóptero, acompanhado de alguns soldados que virão junto comigo. Me sento no assento do helicóptero e coloco meus cintos.

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