14

43 7 24
                                    

RUTHER

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

RUTHER


Meu corpo inteiro dói.
Dói como se eu tivesse com o meu corpo sendo perfurado por agulhas.

A dor nas minhas costas aumenta, me fazendo gemer involuntariamente com a dor e desconforto causados pelos ferimentos nas minhas costas.

Sento-me na cama e observo meu reflexo no espelho do quarto.

Estou péssimo.

Sinto dor em todo o meu corpo, mas da mesma forma, não consigo parar para descansar.

Faz três dias desde a invasão do Edifício. Faz dois dias que não vejo a garota que eu salvei de um afogamento.

Morena cretina.

Não sei onde ela está.
Não sei se está bem ou o que aconteceu com ela depois que a deixei no quarto à três dias atrás.

Um suspiro cansado e pesado escapa dos meus lábios, fazendo meu peito arder pelos cortes presentes nele.

— Droga… — Apoio uma de minhas mãos no meu peito, sentindo ele arder. Faço um mínimo de esforço e levanto-me lentamente da cama, para não irritar os cortes nas minhas costas e no meu peito.

Colocar a térmica será um grande desafio, considerando que não consigo erguer os braços sem sentir dor. Mas esse será mais um esforço que sei que tenho que me submeter.

Seguro em minhas mãos a térmica preta, sentindo o cheiro de amaciante exalando do tecido recém lavado. Lentamente passo minha cabeça pela gola da térmica, a encaixando perfeitamente no meu corpo. Coloco a térmica para dentro da calça, logo passando o cinto preto pela calça.

Olho para frente, vendo meu reflexo.

Sinto nojo de mim mesmo.

Não sei mais o que eu estou fazendo. A dor não passa, e não me refiro apenas a dor física.

Deus, o que eu tô fazendo…? — Murmuro para mim mesmo, vendo meu reflexo cansado no espelho grudado no guarda-roupa.

Coloco meu moletom e minhas botas. Olho-me no espelho mais uma vez, vendo como estou com um aspecto cansado. Pego meu celular e o coloco no bolso da calça. Viro meus calcanhares em direção a porta e começo a andar em direção à ela. Ao abrir a porta, me deparo com a silhueta pequena de uma morena de olhos azuis, parada ali, me encarando.

— Oi… — Alaska diz baixinho, um pouco envergonhada, eu diria. Ela estava segurando um casaco preto em mãos. Meu casaco preto. — Você deixou isso na Academia ontem. — A morena ergue a mão para me alcançar o casaco preto.

THE HUNTER Onde histórias criam vida. Descubra agora