quinze

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Quando a chuva parou Daniel tentou acordar Johnny mas com muita dor pois ele parecia tão confortável ali. Ele mecheu nos fios dourados. E tentou acorda-lo.

— Johnny? Acorda — o loiro não acordou. Daniel saiu lentamente.

O garoto sorriu genuinamente ao observar Johnny dormir sereno em cima da cama. Daniel pegou o caderno de anotações de Johnny que estava jogada no chão. Caçou uma caneta pelas gavetas da cômoda e achou. E escreveu "Eu já era seu a muito tempo, mas não se gabe" e deixou aberto perto de Johnny.

[...]

Era manhã quando Daniel se levantou rápido sentindo uma dor insuportável no quadril. Xingou o loiro baixinho de várias formas. Aquela manhã estava tão alegre aos olhos do moreno. Se arrumou e se permitiu sorrir na frente do espelho, coisa que era raro e ele nunca imaginou que um dia ele ia se sentir tão bem com ele mesmo.

Sua mãe estava na sala sentada no sofá assistindo á um programa, era seu dia de folga. Daniel estava tão animado que não sentiu fome. Memso assim sua mãe fez seu café da manhã, porém Daniel não conseguiu digerir.

—Tchau Mãe! — disse ao pegar sua mochila e sair do local.

[...]

Daniel chegou na escola animado e sorrindo para todo mundo. E andou pelo corredor dando contendo a vontade de dar pulinhos o que nãoera bom pois ainda sentia do. Procurou pela cabeleleira loira mas não achou. Quando esticava o pescoço para procurar Johnny alguém lhe dera um susto.

— Só para avisar, eu não o vi ainda hoje — disse Beatriz. Seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo.

— Como assim?

— Ah vai, você não me engana Danny boy. Soube que você saiu correndo da lanchonete de donuts só para vê-lo...dessa vez ele te marcou da forma certa em Dan-

Shh! Pelamor de Deus cala a boca Beah — Daniel interrompeu ela puxando para o canto, Daniel colocou sua mão no pescoço cobrindo os chupões. A garota abriu um grande sorriso.

— Aaah então é verdade?

— Sim, mas não fala pra ninguém...tá?

A garota mordeu o lábio contendo um grito agudo na garganta.

— Tudo bem Daniel, eu não tenho problema com essas coisas — explicou Beatriz ainda sorrindo.

Daniel já havia pensado nisso, precisava manter tudo em segredo se não quisesse ser abolido da humanidade.

— Daniel! — era a mesma anã de dias antes — estava mesmo procurando você.

— Que pena eu quero muito falar com você, Daniel você não se importa se eu tomar ela um pouco não é? — disse Beatriz puxando a garota para longe e saiu andando. Beah saiu piscando para Daniel que sorriu.

Daniel foi em rumo para o banheiro masculino. Ao entrar colocou a mochila em cima da pia e se olhou no espelho. Passou a mão no pescoço e bufou.

Que estrago.

Pensou Daniel.

Daniel abaixou a cabeça e começou a lavar as mãos e a passar no pescoço como se aquilo fosse funcionar. Se assustou ao sentir braços envolverem sua cintura e apertar o abraço. Daniel se virou rapidamente e empurrou o sujeito. Era Johnny, o loiro tinha um belo sorriso malicioso nos lábios.

— Ah é você...idiota, você me assustou — Disse Daniel voltando ficar de frente para a pia.

Johnny virou-o, a mão direita de Johnny pegou na cintura do moreno e com a esquerda ele levando o queixo do menor, beijando-o. Quanto mais eles se envolvia mais Daniel se enclinava na borda da pia e mais o aperto na cintura aumentava. Daniel se soltou do beijo.

The Karatê Kid - Lawrusso Onde histórias criam vida. Descubra agora