۞○𝐀 𝐝𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐝𝐨○۞

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Na penumbra do cinema, ansiedade e emoção,
Assisto aos filmes de terror, mergulho na escuridão,
Cenas de massacre, sustos e suspense,
Meu coração acelera, sinto a adrenalina fluir intensamente.

Monstros assustadores, criaturas sobrenaturais,
Terror psicológico, medo que me arrepia a pele,
O gosto pelo macabro, o fascínio pelo desconhecido,
Mas há um medo que persiste, uma fobia que não se dissipa.

Uma agulha pequena, inofensiva aos olhos,
Mas que desencadeia em mim um temor desmedido,
Pavor que me consome, arrepio na espinha,
A mera visão da injeção transforma-me em criança indefesa.

Os filmes me preparam para o horror fictício,
Mas diante da agulha, meu corpo se retrai,
É o medo da dor, do desconforto, da invasão,
Um receio profundo, que me faz querer fugir em vão.

A dualidade do medo é um enigma em mim,
Atração pelo terror, aversão à agulha que fere a pele,
Enquanto a tela me envolve em sombras e sustos,
A injeção me paralisa, faz-me perder o controle.

A vida é um emaranhado de temores e paixões,
E mesmo diante desse paradoxo, sigo minha jornada,
Amando os filmes que me fazem estremecer,
Mas evitando a agulha que me causa aflição desmedida.

°•☆Livro de Poemas☆•°Onde histórias criam vida. Descubra agora