Do Cinza ao Abismo

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No horizonte sombrio, o cinza se estende,
Entre a luz e a escuridão, um limiar incerto,
Na nuvem de incertezas, a mente se rende,
Ao silêncio que ecoa no vazio deserto.

Cinza como a névoa que envolve a paisagem,
Onde os contornos se dissolvem na bruma,
Em sua ambiguidade, uma miragem,
Que desafia a alma em sua penumbra.

Do cinza ao negro, o passo é tênue,
Na escuridão profunda, o abismo se revela,
Em sua densidade, um vácuo impronunciável,
Que devora a luz e a esperança singela.

Negro como a noite sem estrelas no céu,
Onde os sonhos se perdem na escuridão,
Em sua profundidade, um silêncio cruel,
Que ecoa na alma, sem compaixão.

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