Rasguei meus poemas, num gesto de dor,
Onde a tinta se mistura ao meu pranto,
E o coração, em silêncio, se espanta,
Com o peso do que não quer ser amor.Rasguei meus poemas, sem piedade,
Pois não suportava a própria verdade,
Que em cada verso, em cada linha,
Revelava a dor que me dominava.Rasguei meus poemas, com desespero,
Como quem tenta apagar um pesadelo,
E no vazio que sobrou, sem alento,
Procuro um novo começo, um novo intento.Rasguei meus poemas, mas não o sonho,
Pois ainda há versos a serem escritos,
E mesmo que o passado seja sombrio,
O futuro me espera, e eu sigo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
°•☆Livro de Poemas☆•°
ŞiirVarios poemas serão publicados diariamente nessa "história", com temas aleatorios, as vezes escrito de forma formal ou informal.