A Solidão de Um Ser Desencantado

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No quarto escuro, onde a luz não alcança, 
Vive um ser que a vida não alcança. 
Entre pelúcias e sombras, ele dança, 
Com a solidão que o abraça. 

Não quer mais a dor de se entregar, 
Ao peso das responsabilidades, 
Prefere o conforto de se isolar, 
Nas pelúcias, suas lealdades. 

O mundo lá fora, um estranho lugar, 
Onde a magia se desintegra, 
Junto com suas relações a se esvair, 
Em uma vida que se desfigura. 

As horas passam, sem sentido, 
Sem vontade de mudar o rumo, 
O ser desencantado, perdido, 
Em um mundo que o consumiu. 

O dia a dia, sem mais sabor, 
O ser desencantado, sem querer, 
Apenas com suas pelúcias, o amor, 
Em um mundo que não quer ver. 

O ser desencantado, em sua solidão, 
Busca apenas o conforto do abraço, 
Das pelúcias, sua única paixão, 
Em um mundo que lhe trouxe cansaço. 

A vida segue, sem mais emoção, 
Para o ser desencantado, sem vontade, 
Apenas as pelúcias, sua salvação, 
Em um mundo que lhe trouxe saudade. 

As estrofes se vão, sem mais razão, 
Para o ser desencantado, sem direção, 
Apenas as pelúcias, sua devoção, 
Em um mundo que lhe trouxe solidão. 

A vida passa, sem mais sentido, 
Para o ser desencantado, sem mais alento, 
Apenas as pelúcias, seu abrigo, 
Em um mundo que lhe trouxe tormento. 

O ser desencantado, em sua solidão, 
Segue a vida, sem mais paixão, 
Apenas as pelúcias, sua devoção, 
Em um mundo que lhe trouxe solidão.

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