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C A P Í T U L O  C I N C O

C A P Í T U L O  C I N C O

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Claustrofobia.

Claustrofobia é quando sinto como se as paredes estivessem desabando sobre mim, fazendo com que eu fechasse os punhos e tentasse socá-las até que minhas mãos estivessem em carne viva e sangrando. No fundo, sei que elas não estão se movendo, mas, a menos que eu sinta uma leve brisa soprando em meu rosto e veja o balanço suave das árvores à minha frente, meu coração não pode deixar de bater de forma irregular enquanto a adrenalina bombeia em minhas veias. Minha mente procura maneiras de escapar com toda a metodologia de uma bola quicando. Meu estômago embrulha, quero gritar até que minha garganta se rompa para liberar todo o medo que cresce dentro de mim como uma doença. Quero gritar tão alto até que não seja um grito de medo, mas um rugido de alguém que foi forjado mais forte pelos desafios da vida.

Está escuro. Está quieto. Muito quieto.

O mundo ao meu redor está gravado em carvão. No entanto, não encontro conforto na escuridão. Não é a escuridão que te abraça com braços amorosos, te segurando até o amanhecer, não, esse é o tipo de escuridão que te rouba o seu melhor sentido e o substitui por um medo paralisante.

Eu sei que há algo escondido nas sombras. Um monstro que me atormenta. Sento-me na escuridão, com os músculos doloridos e incapazes de me mover. Há um mal aqui que ninguém pode ver.

Monstros. Eles procuram os fracos e fazem um lar em suas cabeças. Mas eu não sou fraca, então por que eles se prenderam na minha cabeça?

Posso senti-lo, furioso dentro de mim, implorando para ser libertado, me atormentando com seus apelos, altos o suficiente apenas para eu ouvir. Criei uma porta entre nós, tranquei-a na tentativa de mantê-la longe de mim.

Mas ainda está lá...

Ele está arranhando minha alma com suas garras afiadas, tentando alcançar o que resta da minha sanidade... Minha humanidade.

Eu sei que é uma questão de tempo até que a porta que construí entre nós desmorone e o monstro que está trancado há anos irrompa.

Eu sei que ele também sabe.

Acordei com um suspiro pesado, respirando profundamente e tentando absorver o que estava ao meu redor. Eu estava no escuro e senti a bile subindo pela minha garganta quando o pânico começou a se instalar. Eu tinha que sair daqui.

Saí correndo do dormitório e desci correndo as escadas até a sala comunal, com os olhos pesados ​​de sono ainda injetado de lágrimas. Assim que cheguei à segurança da sala comunal, onde o fogo fornecia luz suficiente para me acalmar, coloquei a mão trêmula na testa e me encostei na parede mais próxima para me acalmar.

THE DEVIL IN DISGUISE | T.M.R. - PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora