Changing Tides (Larry Stylinson)

Epílogo

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༄｡°

(Harry)

Eu aceno adeus ao casal feliz que está partindo e fecho a porta com um suspiro de alívio.

"Eu dou a eles dois anos, no máximo", diz Alfie de trás de mim.

Eu me apoio na porta de vidro do hotel. "Isso é um tanto cínico."

Ele sorri. "O noivo passou toda a noite paquerando a dama de honra principal, totalmente alheio ao fato de que a noiva estava fazendo o mesmo."

Eu considero isso e dou de ombros. "Na verdade, não me importo, contanto que não façam isso no meu hotel."

Meu hotel. Uma parte de mim ainda fica atordoado com essas palavras.

Lou foi tão fiel à sua palavra quanto sempre foi. Quando voltamos à ilha, ele comprou o hotel onde tomamos café naquela manhã de muito tempo atrás. A surpresa foi que ele o deu para mim, insistindo que estava cansado do ramo hoteleiro e queria ficar gordo e bronzeado sentado no bar com os velhos locais. Ele me deu uma breve instrução sobre o que fazer e depois calmamente se afastou.

Eu discuti com ele, dizendo que não estava remotamente qualificado para administrar um hotel, mas ele insistiu que eu poderia fazer isso. E, como muitas coisas na minha vida, a confiança dele em mim me encorajou a fazer coisas que nunca teria coragem de tentar antes.

Ele acredita que vou me sair bem e, de alguma forma, eu me saio bem.

Claro, ele nunca ficou gordo. Ele é muito enérgico para ficar parado por muito tempo. Eu o deixei sozinho por um tempo. Ele ficou feliz em oferecer conselhos se eu pedisse, mas nunca mostrou sinais de querer assumir o controle. Em vez disso, deixou-me abrir meu próprio caminho, e no final de cada dia, eu ia até o bar próximo e o encontrava fazendo parte de uma multidão risonha de locais, todos que o conheciam desde que ele era um bebê.

Eventualmente, no entanto, eu pude detectar a inquietação nele, então joguei alguns folhetos de hotel em seu colo e o vi partir para construir seu próprio império hoteleiro. Tem sido um sucesso imenso, mas eu nunca duvidei dele. Lou tem um talento para esse negócio. Está em seu sangue e ossos. O que me surpreendeu foi como eu também tenho isso. Posso não ter nascido para isso, mas amo tanto quanto ele.

"Eu sei que você está pensando no Louis", diz minha companhia com voz de canto, indo para a sala de eventos onde nossos cansados garçons estão começando a arrumar as coisas.

"Como?" Pergunto, seguindo-o.

Ele ri. "Você sempre faz isso."

Minhas bochechas esquentam. "Não consigo evitar."

Ele acena com a mão displicente. "Eu ficaria de queixo caído se tivesse aquele homem em casa. É minha imaginação, ou ele está ficando mais atraente? Eu sei que ele tratou o aniversário dele de 42 anos como se fosse morrer a qualquer momento, mas é o contrário. Ele é como um Benjamin Button espanhol gostoso com seu felizes para sempre."

"Eu não acho que você já viu esse filme. Não é tão animador quanto você pensa", digo, sorrindo para os garçons. "Deixem tudo", eu os instruo. "Não há evento amanhã. Façam isso de manhã depois de uma boa noite de sono." Olho para Alfie. "Você também."

"O Louis gosta da sua autoridade?" Ele pergunta, apoiado no bar.

"Ele meio que vê isso como um subproduto da minha personalidade."

"Bem, seu subproduto está certo. Estou exausto."

Ele se espreguiça, e eu olho para o homem que agora é meu gerente. O garçom caloroso e engraçado que conhecemos aqui agora tem total controle no hotel e isso combina com ele. Trabalhamos bem juntos, e ele rapidamente se tornou meu melhor amigo.