Descrição: Um grupo de amigas virtuais vê toda a sua vida mudada, quando descobrem que uma delas é filha de Lana Parrilla, que é ídolo de todas elas.
Dedicada a Rahne, Laura, Brenda, Tamires e Lara Beatriz. 💛
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Laura 🍃
São cinco da manhã e tive um pesadelo, sonhei que Clara estava viva e com tanto ódio que ela tentava e conseguia matar a Lana. Pra piorar, ouvi o barulho de algumas coisas quebrando na noite passada, mas não fui atrás de procurar saber o que era.
Acordo meio suada depois do sonho ruim e tomo um banho frio. Eu preciso focar nos meus estudos antes de querer irritar o Felipe.
- Que droga. - Abro o site da faculdade e vejo que a atividade que enviei na noite passada foi devolvida, por insuficiência. - Isso é culpa dele.
Começo a refazer tudo mas sinto fome. Quando desço até a sala, antes de pegar o caminho até a cozinha, eu sinto a brisa fria vir do escritório dele. Nunca tinha entrado aqui, nunca esteve destrancado.
- Péssimo gosto. - Um telefone de fio arrancado da parede, uma cadeira quebrada e um quadro de uma paisagem escura torto na parede deixa bem claro que os barulhos que ouvi foram de uma boa briga.
Alguém vai limpar tudo isso como sempre, mas algo me chama atenção no quadro grande da parede, uma luzinha vermelha acendendo e apagando.
Com dificuldade, tiro o quadro e abro um sorriso com o que eu encontro. Felipe devia estar muito confiante se deixou o cofre aberto antes de sair. Pego os documentos e me assusto com a temperatura do papel, está tudo congelando aqui.
- O que é que temos? - Levo os envelopes até a mesa dele e me preocupo em ser rápida, ele pode voltar a qualquer momento.
Duas certidões de nascimento, claro que são dos gêmeos. Uma escritura de uma fazenda, a minha fazenda e algumas propriedades, além dos meus documentos com o nome Laura e não Rachel.
- As minhas coisas. - Ele disse que vendeu tudo, mas se não vendeu de onde ele está tirando o dinheiro?
É uma boa hora para quebrar as coisas dele, penso.
Foi uma das minhas primeiras ideias, tirar a paz dele com as mínimas coisas, mas não era uma boa ideia se eram meus patrimônios.
Com um martelo grande, vou até o quarto de Felipe e começo pelos eletrônicos, depois quebro os relógios e por fim os espelhos, as coisas que ele mais gosta, agora que sei que o dinheiro é dele, fica mais divertido estragar tudo.
Os seguranças que ficam rondando a casa, não demoraram pra tirar o martelo das minhas mãos, mas quando eles chegaram, já estava tudo quebrado.
- Ele pode usar o espelho agora. - saio do quarto dele sorrindo meio sem ar, a franja grudada na minha testa por causa do suor.
Guardo tudo rápido no cofre do escritório e saio dali, mas antes pego um bolo de dinheiro do canto, não sei quanto tem em dólar aqui, mas posso contar depois. Quando volto pra meu quarto de estudos já com o café da manhã, escondo o dinheiro dentro de vários livros, é a única coisa que tenho e ele não encosta.
