Já se fazia três dias desde que eu havia ido até Bangkok para ver Sam, mas não consegui parar de pensar no ocorrido sequer um segundo. Não tinha dormido direito em nenhum dos dias e sentia meu corpo ficando fraco. Sam tinha explodido comigo, tudo porque não acreditei que ela não havia matado Kirk. Mas, era uma possibilidade, não era? Afinal, ele vinha ameaçando ela e coisa e tal, ela tinha motivos para matá-lo. Além de estar na sua listinha de assassinatos, e de ele ainda ter me ameaçado.Ainda estava pensando nisso quando Song veio até minha casa e me pegou para irmos comprar finalmente meu vestido para o casamento. Eu sabia que não estava com cabeça praquilo, mas precisava distrair meus pensamentos.
- Você ainda não me falou sobre o que aconteceu domingo - comentou Song, assim que viramos a esquina da minha rua e minha casa desapareceu de vista.
Suspirei.
- Qual é a palavra que estou procurando? Hum... "Desastre", talvez?
- Detalhes do desastre?
- Não quero falar sobre isso.
Eu sabia que Song iria respeitar minha decisão, por isso não me incomodei em nada quando fomos em completo silêncio no caminho inteiro até a loja onde meu vestido iria ser feito.
Chegando lá, fui sem entusiasmo nenhum até a dona da loja, que já me esperava sorrindo. Certamente, ela estava feliz por eu ter escolhido ela para fazer meu vestido.
- Se me permite, posso lhe perguntar por que não veio alguns dias atrás? ela perguntou quando começou a tirar minhas medidas.
-Semana cheia, mês cheio, vida cheia, na verdade, sabe como é. Mesmo assim, dará para ser feito?
Ela me observou lá de baixo, onde ela fazia algo que eu não estava dando alguma
importância.
-Ah, mas é claro que sim. Creio que até sábado estará pronto.
Ótimo.
Song estava há três metros de distância, olhando cautelosamente para mim, por cima de um livro que lia, sem me olhar diretamente nos olhos. Eu sabia que ela estava pensando em como fora a "visita" à Sam. Não podia culpá-la, também ficaria curiosa se estivesse na mesma situação. Tentei prestar atenção nas perguntas da mulher que fazia meu vestido, mas mesmo assim, minha cabeça ainda não tinha se dispersado dos pensamentos sobre Sam. Eu não conseguia tirar ela da cabeça.
Ela havia me dito que tinham armado para ela. Mas, quem seria, senão fora Kirk? E, se ela sabia que a polícia não estava ouvindo quando havia falado comigo, por que mentiria sobre ter matado ele?
- Talvez ela esteja falando a verdade, Mon - uma voz falou na minha cabeça.
- Você gosta do vestido desta forma, senhorita Armstrong? -a mulher que estava fazendo o vestido perguntou, segurando o vestido de uma forma enrugada na frente, prendendo-o com alguns alfinetes.
- Claro.
Mas, então, se Sam não havia de fato, matado Kirk, quem fora? Se os indícios implicavam que ela era a principal suspeita, se a arma rara dela fora dada como prova do assassinato. Quem mais teria tal arma? Tentei focar meus pensamentos no assassinato.
Como haviam encontrado Sam de forma tão rápida? Quer dizer, se ela havia realmente matado Kirk, era certo que não ficaria sentada ao seu lado, vendo-o morrer. Ela certamente fugiria o mais rápido possível.
Ainda mais com Jungkook ao seu lado, um homem tão experiente em sua "profissão", ela poderia escapar facilmente. Além do que, ela era Samanum Chankimha não era experiente o suficiente também para não ser pega por qualquer operaçãozinha de rotina do FBI de Nova York?
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Entre o Certo e o Errado (Versão MonSam)
Lãng mạnKornkamon, 24 anos, delegada do condado de Cúmbria na Inglaterra, noiva de um advogado cobiçado por várias, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando um criminoso internacionalmente conhecido aparece na sua cidade pacífica. Sua vida se transform...